Construção de refinarias vai garantir mais de cinco mil empregos em Angola

A construção de três refinarias de petróleo em Angola vai permitir a criação de mais de cinco mil postos de trabalho, disse hoje, em Luanda, o Presidente da República, João Lourenço.

O Titular do Poder Executivo angolano, que apresentava hoje a Mensagem sobre o Estado da Nação, à Assembleia Nacional, assegurou que a construção da Refinaria de Cabinda vai ser uma realidade, esperando-se que a primeira fase entre em funcionamento no final de 2024, com uma capacidade inicial de processamento de 30 mil barris/dia.

Na ocasião, o Presidente da República referiu que está em fase inicial o projecto de construção da Refinaria do Soyo, que terá uma capacidade de processamento de 100 mil barris/dia.

Por outro lado, destacou a retoma do projecto de reconstrução da Refinaria do Lobito, após anos de paralisação das obras do empreendimento, que terá uma capacidade para processar 200 mil barris por dia.

Com a entrada em funcionamento dessas unidades industriais, afirmou que se espera gerar mais de dois mil empregos permanentes, para além de permitir poupar do cofre do Estado milhões de dólares, que todos anos o Governo gasta na importação da quase totalidade dos produtos refinados.

Adicionalmente, adiantou que a transformação estruturante está a chegar à indústria de refinação de petróleos, lembrando que a Refinaria de Luanda quadruplicou a sua capacidade de processamento, fruto da modernização que foi feita.

Com isso, avançou, o país está prestes a concretizar o objectivo de deixar de ser um país importador de produtos refinados de petróleo para passar a ser exportador destes derivados, poupando divisas e oferecendo emprego qualificado aos jovens engenheiros, técnicos e outros trabalhadores.

Referiu ainda que Angola está próxima de normalizar o domínio do armazenamento de combustíveis líquidos, sendo já eliminado, totalmente, o armazenamento flutuante de líquidos.

Nesse domínio, disse que o país tem a capacidade de armazenamento em terra de 675 mil 968 metros cúbicos, que aumentará substancialmente com mais 582 mil metros cúbicos, após a conclusão das obras do Terminal Oceânico da Barra do Dande, na província do Bengo, nos finais de 2024.

Segundo o Presidente da República, o país passará a ter a capacidade para constituir uma Reserva Estratégica de Combustíveis, com vista a abastecer o mercado nacional e criar a cadeia de exportação do excedente de produção.

Entre 2024 e 2025, avançou, Angola vai, igualmente, aumentar a sua capacidade de armazenamento, com projecto de instalação de combustíveis do Lucapa (Lunda Norte), ampliação do Terminal Oceânico do Lobito (Benguela) e Terminal Oceânico de Cabinda.

A produção de petróleo em Angola já atingiu níveis de 1,8 milhão de barris, em 2015, uma média que foi baixando até as cifras actuais, influenciado em parte, pela insuficiência de investimentos no sector e paragens não programadas.

Com uma produção de 1,1 milhão de barris/dia, actualmente, o país tem reservas estimadas em nove biliões de barris de petróleo bruto e 5,95 biliões de metros cúbicos de gás.

Gás natural

No domínio do gás, prossegue a implementação de projectos que visam a monetização do gás natural, com realce para o novo consórcio de gás, que irá promover a produção de gás não-associado e, consequentemente, aumentar a oferta deste recurso, bem como garantir a geração de energia eléctrica.

Esse consórcio vai possibilitar, também, a implementação de fábricas de fertilizantes e alimentar a futura siderurgia de aço que se pretende desenvolver na província do Namibe.

Avançou que está prevista, para 2024, a conclusão do projecto “Sanha Lean Conection”, o qual permitirá a produção, tratamento e fornecimento de cerca de 480 milhões de pés cúbicos de gás à planta do Angola LNG, sendo para 2026 o projecto “Quiluma” e “Maboqueiro” do novo consórcio de gás”, que prevê produzir, no seu pico, cerca de 364 milhões de pés cúbicos por dia.

Sublinhou ainda que está a nascer na província do Zaire o Projecto Falcão 2, que aumentará o volume de gás natural fornecido à Central de Ciclo Combinado do Soyo, numa capacidade de 50 milhões de pés cúbicos por dia.

Fonte: Angop

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