O director dos negócios da Sonangol Distribuidora e Comercialização, José Baltazar, afirmou, esta quinta-feira, que, doravante, a cidade de Mbanza Kongo, capital da província do Zaire, deixará de ter problemas de abastecimento de gasolina e gasóleo nas bombas.
De acordo com o responsável, que falava na reabertura do principal posto de atendimento da sua empresa, nesta cidade, a Sonangol elevou de 75 para 100 mil litros de combustível a capacidade de armazenamento da referida bomba, após beneficiar de obras de reabilitação.
Precisou que aumentou a capacidade de aprovisionamento do gasóleo de 25 para 50 mil litros, enquanto se mantém a anterior capacidade de gasolina de 50 mil litros. O número de mangueiras passou de seis para 12 pistolas.
Justificou o aumento da capacidade de conservação ao elevado volume de viaturas pesadas que diariamente escalam a cidade de Mbanza Kongo com destino ao posto fronteiriço do Luvo com a RDC e à província de Cabinda e vice-versa.
Informou que, os funcionários da bomba foram treinados e orientados a atender, preferencialmente, viaturas e motociclos, evitando a venda de combustível em bidões, de modo a desencorajar o contrabando.
Apelou aos utentes a cuidar do referido posto, que beneficiou de obras de reabilitação e modernização, que duraram cinco meses.
Os trabalhos, segundo o responsável, permitiram, também, modernizar a loja de conveniência e o restaurante, assim como foi reactivado o serviço de ar e água e o posto de venda de gás butano.
Assegurou a contínua construção de mais postos de abastecimento de combustível, a nível de todo o território nacional, visando atender à crescente demanda.
A bomba da Sonangol em Mbanza Kongo funciona desde 2008 e localiza-se no bairro 11 de Novembro. Gerou 18 postos de trabalho para a juventude local.
Governador quer abertura de mais postos
Presente na cerimónia, o governador do Zaire, Adriano Mendes de Carvalho, pediu o reforço de mais postos de abastecimento de combustível da Sonangol na região.
Disse que a reabertura da bomba em Mbanza Kongo aliviou os transtornos que os proprietários de meios rolantes viviam há meses na aquisição de combustível.
Pediu à população a continuar a denunciar actos de contrabando de combustível, frisando que os órgãos da ordem pública, por si só, são incapazes de o fazer.
Refira-se que, para além desta bomba da Sonangol, a cidade de Mbanza Kongo dispõe de uma outra tutelada pela Pumangol. Dispõe, também de dezenas de postos de atendimento que funcionam em contentores.
Fonte: Angop
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