Espécie rara de elefante da floresta em risco de extinção em Angola

A espécie rara de “elefante da floresta”, em Angola, está ameaçada e em risco de extinção, informou hoje, terça-feira, em Luanda, Pedro Vaz Pinto, director Executivo para Área Científica da Fundação Kissama, durante a apresentação dos Resultados do Projecto Nzau.

Em declarações à Imprensa, o responsável explicou que em Angola existem dois tipos de elefantes, designadamente o da “floresta” e o da “savana”, de espécies e características diferentes, sendo Angola um dos países de África que tem as duas espécies tal como o Congo e o Uganda.

Segundo o interlocutor, o “elefante da floresta” é mais pequeno, tem algumas diferenças morfológicas, as orelhas são mais redondas, tem os marfins mais direitos e vive sobretudo na floresta, particularmente ao norte do rio ou seja nas províncias do Cuanza Norte, Uíge, Bengo , Malanje e Cabinda.

Enquanto isso, o “elefante da savana” abunda nas demais partes do território nacional, são os mais vulgares e geralmente visto muito muito nos filmes, especificou o director Executivo para Área Científica da Fundação Kissama.

O responsável fez saber que o “Projecto Nzau se foca mais no elefante da floresta por ser o mais ameaçado e estar em risco de extinção, para além de ser muito mais raro e mais ameaçado que o elefante da savana.

“Infelizmente, não temos números exactos, não sabemos quantos temos o que se sabe é que existe um maior número de elefante na floresta de Cabinda e se calhar temos algumas centenas, talvez duzentos ou trezentos em outras províncias como Cuanza Norte, Bengo e Uíge”, referiu.

Mas isso, Pedro Vaz Pinto, é uma perspetiva, pois, “infelizmente, não temos como provar, e é muito difícil porque o elefante da floresta não é possível contabilizar, por viverem num habitar muito fechado.

Segundo o ambientalista, o elefante da floresta tem um crescimento muito mais lento que o da savana e é muito mais vulnerável a perseguição, mormente a caça furtiva, o que também contribue para a sua rápida extinção.

“Nos últimos dez anos, em África, o elefante da floresta perdeu quase 60% (quase dois terços) do seu número”, comparou, adiantando ser fundamental conservar-se os elefantes da floresta no norte de angola, porque neste momento não tem uma área de protecção real, excepto em Cabinda.

“Se nós não termos uma área para acomodar esse elefante, depois fica muito complicado ou se não impossível gerimos o conflito com as populações, visto que estas vão se expandindo de uma forma um pouco anárquica, destruindo a floresta e ocupando áreas antes habitadas pelos elefantes”, apelou.

Os elefantes são os maiores mamíferos terrestres do mundo e desempenham um importante papel nos ecossistemas africanos. Existem três espécies de elefante no mundo, uma na Ásia (elefante asiatico) e duas em Africa: o da floresta e o da savana.

A Fundação Kissama é uma organização que promove a defesa, protecção, conservação, estudo e investigação da fauna e flora angolana e promove ações que visam a preservação da biodiversidade de Angola.

Fonte: Angop

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