Há professores em Angola que não sabem ler nem escrever denunciou a ministra da Educação Luísa Grilo

A ministra da Educação, Luísa Grilo, denunciou na Assembleia Nacional, a existência de professores com sérias dificuldades de leitura e escrita da língua portuguesa.

Luísa Grilo falava na última terça-feira na Assembleia Nacional, quando justificava a proposta do bolo financeiro para 2024 no Orçamento Geral do Estado para próximo exercício económico.

Na sessão de terça-feira, foi o dia reservado para os deputados a Assembleia Nacional questionarem os titulares de organismos do sector social sobre as prioridades nas respectivas áreas.

A deputada do Grupo Parlamentar da UNITA, Anabela Sapalalo, mostrou-se preocupada com o valor que a proposta apresenta para a formação de professores no próximo ano.

“Os professores de base do nosso país não sabem falar o português. Não sabem escrever o português. Conjugam mal os verbos, porque aprenderam mal e vão ensinar mal”, justificou a sua preocupação.

Paulo de Carvalho, do Grupo Parlamentar do MPLA alinha no mesmo diapasão da crítica à classe docente.

“Nós temos estudantes de níveis, até de doutoramento que nunca leram um livro. Há pessoas que quando começam a ler, vão na segunda linha e a testa começa a franzir […] quando chegam a quinta linha bocejam e não conseguem ir adiante. Isto ocorre com muito boa gente, incluindo supostos professores”, disse.

Paulo de Carvalho acrescentou ainda que dos 116 mil milhões de Kwanzas reservadas para as viagens, que se reduzam a 50% e alocar à formação de professores.

Ao responder as questões dos deputados, a ministra da Educação, Luisa Grilo, admitiu a existência de professores com problemas de leitura e escrita em língua portuguesa.

“As competências lingüísticas dos nossos professores reconhecemos que sim, precisamos de trabalhar anualmente no aumento das competências lingüísticas e sobretudo comunicativas na língua de ensino (Língua Portuguesa), e por isso agora os candidatos aos magistérios obrigatoriamente têm que fazer um teste de língua portuguesa para que possam demonstrar se são ou não fluentes nessa matéria”, disse.

Sobre “os que já estão no sistema”, Luisa Grilo referiu que a saída passa por formações de capacitação regulares.

Outra preocupação apresentada pela ministra é a falta de higiene nas casas de banho das escolas públicas, que segundo fez saber, tem motivado o abandono escolar de muitos alunos, sobretudo meninas.

“A higiene da escola é também um grande desafio que nós temos a vencer […] estamos plenamente de acordo que as casas de banho são um dos motivos pelas quais as crianças abandonam precocemente a escola. Temos consciência disso e vamos todos trabalhar neste sentido de manutenção das nossas escolas”, afirmou.

Fonte: CK

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