Autoridades sanitárias preocupadas

Os elevados números de mortes por lesão hepática, principalmente em mulheres e crianças, causada por intoxicação de tratamentos com medicamentos tradicionais está a preocupar, nos últimos dias, as autoridades sanitárias do Huambo, informou, ontem, o chefe do Departamento de Saúde Pública.

Valentim Catolo adiantou que, desde o início do ano até hoje, as unidades sanitárias da província registaram 147 casos de hepatite, que resultaram em 55 mortes, das quais, 123 foram tóxicas, com 47 óbitos, 12 crónicas, terminadas em 5 óbitos, e 12 casos de hepatite B, cuja consequência foram três mortes.

“Deste número, 37 por cento recorre, em primeira instância, aos tratamentos tradicionais e só procuram os serviços de saúde quando a intoxicação por medicamentos naturais, administrados por supostos terapeutas tradicionais, ou automedicação, já está em estado avançado”, lamentou.

Quando os doentes vão ao hospital, sublinhou, já chegam com um quadro complicado, abdómen distendido e olhos amarelos, devido ao uso de folhas especiais para o tratamento de diarreias e de outras doenças, que, regra geral, terminam em mortes.

O médico referiu que a hepatite tóxica e medicamentosa consiste numa reacção inflamatória do fígado desencadeada pela ingestão de certos tóxicos causada pelo uso de medicamentos diversos. “O desenvolvimento desse tipo de hepatite pode estar relacionado com a elevada quantidade de medicamentos utilizados pelo indivíduo e com a sua toxicidade. Neste caso, o medicamento lesa directamente as células do fígado e pode ser desenvolvida por qualquer indivíduo exposto a esses medicamentos”, explicou.

Valentim Catolo explicou que, em outros casos, a hepatite é provocada, devido à hipersensibilidade do sujeito a certo medicamento. “É como uma reacção alérgica do fígado, manifestada em forma de hepatite. Se esse tipo de lesão hepática for identificada rapidamente, ainda pode se evitar muitos danos”.

Os casos, acrescentou, também têm sido frequentes nas maternidades, em especial as hepatites tóxicas, que acometem mais as mulheres com idades entre os 15 e 40 anos. ” A população deve evitar a automedicação e o uso excessivo de medicamentos tradicionais, assim como a partilha de objectos cortantes”, apelou.

Fonte: Jornal de Angola

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