Executivo preocupado com casamentos precoces

O Executivo está preocupado com os casos de casamentos precoces entre meninas angolanas, considerou terça-feira, na cidade de Ndalatando, província do Cuanza-Norte, o secretário de Estado para a Juventude.

Francisco Boaventura Chitapa afirmou que, anualmente, 12 milhões de meninas, em todo o mundo, se casam antes de completarem 18 anos e 133 adolescentes, dos 15 aos 19 anos, tiveram os órgãos genitais mutilados, em países de África e Médio Oriente.

O secretário de Estado, que falava durante o acto central do 10º aniversário do Dia Internacional da Menina, realizado, no Cine-Ndalatando, acrescentou que, em todo o mundo, 130 milhões de raparigas estão fora do sistema normal de ensino, enquanto outras 15 milhões são forçadas a uma experiência sexual.

Os adolescentes e jovens representam a maior franja da população, constituindo 66 por cento, com menos de 25 anos e 48% tem idade inferior a 12 anos.

Em função disso, o secretário de Estado para a Juventude avançou que o Executivo tem gizado várias políticas e programas para promover a participação social da jovem mulher à semelhança de outros países.

Francisco Boaventura Chitapa reafirmou que o Ministério da Juventude e Desportos vai continuar a acompanhar e formular políticas que visam promover a jovem mulher, menina e adolescente, quer através de acções directas, quer pelo Programa Juventude Informada Responsável Organizada (JIRO).

O representante residente do Fundo das Nações Unidas para a População (FNUAP), Mady Biaye, realçou que o Dia Internacional da Menina foi instituído pelas Nações Unidas para chamar a atenção de todos, para a necessidade de se olhar para os desafios que as adolescentes enfrentam e promover o seu empoderamento e respeito pelos seus direitos.

Segundo o diplomata, de acordo com o inquérito realizado pela plataforma “SMS Jovem”, em média uma em cada cinco meninas revelou ter faltado à escola por motivos de menstruação, durante os últimos anos.

A directora do Gabinete Provincial da Justiça e Direitos Humanos, Delfina Ca-mulombo, avançou que, apesar do esforço do Executivo, as diversas instituições da sociedade civil, igrejas, Organizações Não-Governamentais e a família devem continuar a exercer o seu papel na luta contra os males que afectam meninas e jovens mulheres, transmitindo os reais valores da boa convivência nesta franja da sociedade para a construção de uma Angola cada vez mais próspera.

Delfina Camulombo alertou as mulheres para que estejam preparadas para os desafios que se avizinham, apostando na formação académica e profissional factores que impulsionam a redução destes acontecimentos no seio das famílias e da sociedade.

No Cuanza-Norte, o secretário de Estado inaugurou, na Casa da Juventude, a sala de Serviços de Aconselhamento e Testagem, no âmbito do JIRO.

Fonte: Jornal de Angola

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