Ministro desmente sobre detenção de jornalistas

O ministro do Interior, Eugénio Laborinho, garantiu, quarta-feira(12), em Luanda, não existir qualquer tipo de orientação do Executivo para a detenção de profissionais da Comunicação Social, durante as actividades de manifestação pública ou marchas.

Eugénio Laborinho fez tal pronunciamento, durante um encontro com responsáveis do Sindicato dos Jornalistas Angolanos (SJA), encabeçada pelo secretário-geral, Teixeira Cândido, que visou esclarecer os incidentes ocorridos nos últimos tempos.

O ministro reconheceu a importância da consolidação das relações entre os órgãos do Interior e a imprensa, tendo em conta as missões que cada um reflecte na sua actuação.

Esclareceu que a classe jornalística precisa das equipas do Ministério do Interior, para desempenhar de forma eficaz o seu trabalho, e o departamento ministerial necessita da media para passar à sociedade as mensagens sobre o apoio que devem prestar aos órgãos de Defesa, Segurança e Ordem Interna.

Eugénio Laborinho realçou que é neste sentido que os jornalistas e a Polícia Nacional estão destinados a conviver, pois, ambos perseguem um objectivo comum, de servir os cidadãos.

O governante destacou que o Ministério do Interior tem a difícil missão de fazer cumprir as leis, nos casos em que elas sejam violadas, assim como garantir o livre exercício dos direitos e liberdades dos cidadãos e das instituições públicas e privadas.

Nos últimos meses, realçou, o Ministério registou a reclamação do SJA sobre o impedimento do exercício da actividade jornalística, por parte de alguns efectivos, considerando uma situação lamentável.

No âmbito da cooperação institucional, disse esperar que o SJA apele aos profissionais de imprensa a estarem melhor identificados no exercício da actividade, para facilitar o trabalho das forças da Ordem, permitindo um tratamento diferenciado.

“Queremos que as relações entre o Ministério do Interior e os jornalistas angolanos e estrangeiros sejam excelentes e estejam em conformidade com os desígnios da lei”, disse o ministro Laborinho.

Posição do Sindicato

O secretário-geral do SJA, Teixeira Cândido, referiu que os jornalistas esperam que a Polícia Nacional reforce as orientações superiores sobre a actuação, para que se respeite o exercício da profissão.

Da parte dos jornalistas, referiu, vai ser feito um trabalho para permitir uma identificação de maior visibilidade, fundamentalmente, com o uso dos coletes bem identificados, através de um instintivo que facilita o trabalho da Polícia.

Para o efeito, referiu, será abordado com a Comissão de Carteira e Ética, a produção de coletes, no sentido de se acabar com a ideia de que os jornalistas, durante as actividades, sejam vistos como cidadãos comuns, invés de profissionais da comunicação.

Desde Agosto último, revelou Teixeira Cândido, foram registadas a detenção de quatro jornalistas, em Luanda, e referiu que, no caso das outras províncias, nem sempre os incidentes são reportados ao Sindicato.

Fonte: Jornal de Angola

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