Jovens lideram interrupção da gravidez

Cerca de 331 mulheres, na sua maioria jovens, recorreram a interrupção voluntária da gravidez com recursos a médicamentos sem prescrição médica, nos últimos dez meses, na província do Moxico, uma situação que está a preocupar as autoridades sanitárias locais.

Os dados dos abortos provocados ou induzidos, foram registados na Maternidade Provincial do Moxico, com recurso a comprimidos e ervas naturais, tendo se registado 179 novos casos, envolvendo mulheres entre 20 aos 32 anos.

Ao todo, nos últimos dez meses, a unidade sanitária registou um total de  mil 623 abortos contra os mil 904 de 2021, entre a interrupção voluntária e involuntária da gravidez.

Em declarações à ANGOP, o director clínico da Maternidade, Idanilson Malassa, disse ter havido uma redução de abortos espontâneos (involuntários), que passaram de mil 752, em dez maeses de 2021, para mil 292, no mesmo período de 2022.

Sobre as causas do aumento de abortos induzidos, com recurso a medicamentos sem precrição médica, Idanilson Malassa disse que as mulheres alegam o fraco poder económico, relações matrimoniais instáveis, gravidez indesejadas, divórcio, falta de planeamento familiar, entre outras causas.

Lembrou que a legislação angolana só prevê abortos terapêuticos em casos específicos e sob supervisão médico-hospitalar.

Esclareceu que a Maternidade Provincial realiza serviços de planeamento familiar para se evitar a gravidez indesejada, estando-se, nesse momento, a assistir-se seis mil 94 mulheres,com entre 22 a 46 anos.

De acordo com a chefe de secção para o Planeamento Familiar na Maternidade, Anastácia Capenda, pelo menos 40 mulheres são atendidas diariamente, submetidas a métodos diversos.

Mãe de quatro filhos, a paciente Micaela Sara dos Santos disse ter aderido ao planeamento familiar, sendo-lhe administrada injecções, para conseguir gerir o espaçamento de uma gravidez à outra, num prazo de dois anos.

Já Evita Nicodemos, de 24 anos, e mãe de três filhos, justificou a adesão ao programa por possuir pouco poder económico.

A Federação Internacional de Ginecologia e Obstetrícia (FIGO), diz que o aborto é a interrupção da gestação antes das 20 semanas, mas a Organização Mundial da Saúde (OMS), define o aborto como a interrupção da gestão antes das 22 semanas ou então até a expulsão de um embrião ou um fecto, que pesa menos de 500 gramas.

Fonte: Angop.ao

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