Os Institutos Superior Nelson Mandela e Superior Politécnico Crescente garantiram, esta quinta-feira, em Luanda, ao Conselho Nacional da Juventude (CNJ) disponibilidade em receberem bolseiros, dentro das três mil e 500 vagas disponíveis nas respectivas instituições.
Sem precisar o número de bolsas de estudos para o próximo ano lectivo (2023/2024), a informação foi prestada ao presidente do CNJ, Isaías Kalunga, durante uma visita de que serviu para facilitar o acesso ao ensino superior aos moradores carentes do Distrito Urbano do Zango e arredores.
Das Três mil e 500 vagas disponíveis para negociar com o CNJ, duas mil pertencem ao Instituto Superior Nelson Mandela e mil 500 ao Instituto Superior Politécnico Crescente, ambos situados no Zango 3.
No final do encontro, Isaias Kalunga referiu que com o apoio destes institutos pretende-se formar mais jovens com qualidade, daí a intenção de interagir com instituições dos mais variados níveis para o acesso há mais vagas e ou controlo no rendimento dos bolseiros.
Segundo o responsável é importante haver mais jovens formados no país e a prioridade passa por aqueles jovens com capacidade, mas que enfrentam alguma dificuldade financeira para ter acesso ao ensino superior, e estes dois institutos se mostraram recessivos aos bolseiros.
O mesmo mostrou-se preocupado com algumas situações apresentadas pelos responsáveis dos institutos, que passa por um certo aperto que o Ministério do Ensino Superior faz a estas instituições de ensino que tem dificultado o funcionamento normal.
Já o responsável do Instituto Superior Politécnico Crescente, Pedro Luís disse que os encontros, entre as instituições de ensino e CNJ são benéficas por tratarem de plataformas para poder inserir mais jovens no subsistema do ensino superior, e a sua instituição pretende continuar a contribuir para o desenvolvimento do sector.
Pedro Luís pretende que este processo seja permanente com o CNJ para nos próximos dias se definir o número de vagas a serem atribuídas num futuro breve e a forma de comparticipação a ser feita pelos novos bolseiros.
O CNJ controla até hoje 42 mil e 600 bolseiros, e no ano lectivo 2022/2023 foram entregues 10 mil 500 bolsas.
Fonte: Angop
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