Defendida boa gestão nos hospitais para melhor atendimento a doentes em Angola

Nelson Cassendi, director-geral da Gest-Saúde, organização vocacionada à advocacia para uma melhor gestão no atendimento hospitalar aos pacientes no país, apelou à melhoria contínua das infra-estruturas, recursos humanos e materiais para o alcance da meta da segurança no atendimento nos hospitais, recomendada pela Organização Mundial da Saúde (OMS).

Em declarações à imprensa, à margem do seminário sobre o 17 de Setembro, Dia Mundial da Segurança do Paciente, Nelson Cassendi considerou necessário um conjunto de acções para evitar a morte de pacientes por situações adversas, como as ligadas a problemas que não levaram o paciente para o hospital.

De acordo com o especialista, deve ser evitada  a morte de pacientes por falta de especialistas, atraso no atendimento, ausência de empatia por parte dos técnicos de saúde e falta de condições humanas e materiais nas unidades hospitalares.

Para se inverter o quadro, disse, desde o ano passado, a Gest-Saúde trabalha para uma maior divulgação da efeméride e despertar a atenção das autoridades para esta matéria.

Entre as recomendações do seminário, realizado na sexta-feira, está a necessidade de as autoridades promoverem a mudança de cultura, para que as unidades hospitalares tenham um atendimento humanizado e seguro para os pacientes e deste modo evitar mortes desnecessárias.

Os participantes consideram, igualmente, importante organizar mais acções formativas sobre os sete passos para aumentar a produtividade na saúde, que se consegue com boa gestão e qualidade no atendimento aos pacientes.

Além das acções formativas, os participantes apelaram à necessidade de se definirem protocolos e procedimentos, bem como treinar as equipas, de modo a evitar qualquer falha durante o atendimento ao paciente.

No leque das recomendações consta ainda a necessidade de introduzir   legislação sobre a gestão de qualidade no atendimento hospitalar e normas ISO no sector da Saúde.

Jeremias Agostinho, que participou no evento em representação da Ordem dos Médicos de Angola, explicou que a OMS  recomenda seis metas internacionais que as unidades hospitalares devem alcançar para um melhor atendimento ao paciente, nomeadamente a identificação correcta do paciente, comunicação efectiva, controlo de medicamento de alta vigilância, evitar o risco de lesões, redução do número de infecções e realização de cirurgias seguras.

Para o também especialista em Saúde Pública, em caso de falhas durante o atendimento ao paciente, devem-se analisar as razões, de modo a evitar que ocorram situações idênticas, com o objectivo de evitar a perca de mais vidas humanas.

O Dia Mundial da Segurança do Paciente foi instituído, em Maio de 2019, pela Organização Mundial da Saúde (OMS). O lema para a campanha deste ano é “Engajar pacientes para a segurança do paciente”, em reconhecimento ao papel crucial que pacientes, familiares e cuidadores desempenham na segurança dos cuidados de saúde.

Fonte: JA

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