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África Textil volta a produzir tecidos

O ministro da Indústria e Comércio, Victor Fernandes, garantiu que a instituição vai gerar cerca de dois mil postos de trabalho directos, quando estiverem a funcionar os três turnos.

A África Têxtil, uma companhia industrial situada em Benguela, volta a funcionar a partir de hoje.

A unidade fabril vai ser reaberta pelo Presidente da República, João Lourenço.

O ministro da Indústria e Comércio, Victor Fernandes, garantiu que os novos gestores estão obrigados a investir localmente na produção de matérias-primas.

O ministro da Indústria e Comércio descartou qualquer possibilidade de haver problemas relacionados com esta questão. “Eles estão obrigados, contratualmente, a produzir a matéria-prima no nosso país”, destacou, acrescentando que a ideia também passa por fomentar a geração de empregos no sector agrícola.

Numa primeira fase, disse, enquanto as condições para produzir a matéria-prima no país não estiverem criadas, a mesma será importada.

O ministro garantiu haver já algumas iniciativas de produção de algodão, cujos viveiros serão as províncias de Malanje, Cuanza-Sul e Cuanza-Noarte.

“A fábrica foi construída com tecnologia de ponta e, por isso, estamos muito confiantes que vai contribuir bastante para o desenvolvimento da indústria têxtil no nosso país”, frisou.

A empresa vai ser gerida, agora, pelo grupo Zimbabweano Baobab Cotton Group (BCG), que foi a empresa vencedora do concurso público. Victor Fernandes garantiu que o novo gestor da África Têxtil goza de prestígio, mérito, capacidade e experiência compravada no sector do algodão.

O governante informou que a fábrica necessita de cerca de 400 toneladas de matérias-primas por semana.

A reabertura da África Têxtil representa um investimento superior a 400 milhões de dólares.

Vantagens da África Textil em Angola

Victor Fernandes ressaltou que a entrada em funcionamento da fábrica vai beneficiar as pessoas que trabalham com tecidos, na medida em que terão a oportunidade de adquirílos já no país. 

“Quem pretender lançar-se, agora, ao negócio da comercialização ou até produção de ve stuário vai encontrar nesta fábrica um parceiro”, realçou.

No ano passado, durante a visita que o Presidente da República efectuou à fábrica Nova Textang II, no Cazenga, em Luanda, o secretário de Estado da Indústria, Ivan do Prado, disse que o país gastou, em 2019, 170 milhões de dólare s em roupa nova importada e 65 milhões em usada (fardo).

Para o governante, estes recursos poderiam ser poupados se as indústrias têxteis do país estivessem a funcionar em pleno. Ivan do Prado acrescentou que, com a reabilitação das três principais fábricas do país, as empresas privadas têxteis terão condições para produzir 20 milhões de peças de roupa por ano.

Na mesma ocasião, o Presidente da República disse que considerava “um crime deixar essas unidades paradas no estado em que estão”.

Fonte: Jornal de Angola

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