Angosat-2 preste a operar

O satélite angolano já está estacionado no lugar onde ficará nos próximos 15 anos, sobre a linha do Equador, na posição 23E (este). Já começaram os testes de comunicação e do sistema operacional, sendo possível prever que dentro de um mês já poderá estar a funcionar com todas as suas capacidades.

Apesar de o o ministro das Telecomunicações, Tecnologias de Informação e Comunicação Social (MINTTICS), Mário Oliveira, ter anunciado no lançamento que o satélite angolano precisaria de 90 dias para estar operacional, o Expansão confirmou junto dos técnicos que estão a acompanhar a missão que este prazo poderá ser substancialmente reduzido.

Nesta altura o Angosat-2 já está na posição onde ficará nos próximos 15 anos, posição 23E do espaço geoestacionário (em cima da linha do Equador), sendo que “99% dos grandes riscos já foram ultrapassados. Desde sexta-feira que está estacionado no local onde vai ficar, sendo que agora iniciámos os testes de comunicação dos 6 transponders da banda C e 24 feixes da banda KU (bins), que estão instalados”, diz-nos um dos responsáveis, que acrescenta, “estamos dentro daquilo que são os prazos que o ministro tinha avançado, ou seja 90 dias desde o seu lançamento para o satélite estar a funcionar. Nesta altura passaram 25 dias, e é nossa convicção que este prazo será encurtado. Daqui a um mês já deverá estar operacional”.

Em termos práticos, ainda na primeira quinzena de Dezembro o Angosat-2 poderá estar a funcionar em pleno, pondo assim fim a uma série de especulações e dúvidas que envolvem a concretização deste projecto. O nosso satélite está então parqueado na linha do Equador, no lugar 23 graus este, que corresponde no mapa ao território da RDC.

Que não tem nada de extraordinário porque todos os satélites geoestacionários são colocados sobre esta linha do Equador para maximizarem as potencialidades e capacidade de cobertura, recordando que esta linha que corta o mundo em dois hemisférios, passa por cima dos seguintes países: Brasil, Colômbia, Equador, Gabão, Indonésia, Kiribati, Maldivas, Quénia, República do Congo, República Democrática do Congo, São Tomé e Príncipe e Somália. Ou seja, este tipo de satélites estão todos em cima de um destes países.

Fonte: Expansão
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