Governo quer melhoria de Angola no Índice de Liberdade de Imprensa em África

O ministro das Telecomunicações, Tecnologias de Informação e Comunicação Social, Mário Oliveira, defendeu, segunda-feira, em Luanda, que a informação continue a melhorar, para posicionar Angola entre os países com os melhores índices de liberdade de imprensa e acesso à informação em África.

Mário Oliveira lançou o desafio durante a cerimónia de outorga de certificados aos quatro vencedores angolanos do Prémio SADC de Jornalismo 2023. Para o ministro, à medida que Angola avança no sector das Telecomunicações, Tecnologias de Informação e Comunicação Social, é necessário, igualmente, que os jornalistas continuem a desempenhar o seu papel. “Precisamos ser eternos guardiões da informação responsável, reportando os factos com precisão, ética e responsabilidade”, exortou.

A habilidade de abordar assuntos sensíveis, explorar temas variados e expressar opiniões diversas é, segundo o ministro Mário Oliveira, um dos ganhos da imprensa angolana.

A visão do Executivo, disse, é que todos os cidadãos tenham acesso à informação de qualidade, fontes diversas e independentes, assente numa comunicação transversal, construtiva, inclusiva e participativa, para a elevação do Estado Democrático e de Direito e a afirmação da cidadania participativa.

Talentos reconhecidos

Referindo-se aos vencedores do Prémio SADC de Jornalismo edição 2023, Mário Oliveira reconheceu o talento e dedicação de Venceslau Mateus e Augusta Francisco, da Agência Angola Press (Angop), vencedores da categoria de Imprensa, Luís Mamana, do grupo RNA no Zaire, na categoria de Rádio, e de Ernesto Bartolomeu, da TPA, em Televisão.

O governante considerou que a excelência jornalística demonstrada pelos profissionais angolanos é um testemunho do compromisso contínuo com a integridade e a pesquisa rigorosa.

Para o ministro, a conquista dos primeiros lugares das categorias de Imprensa, Rádio e Televisão não enaltece apenas o talento jornalístico do país, mas deve servir de mola impulsionadora para os profissionais. “As peças premiadas informam, envolvem e educam o cidadão, demonstrando a vitalidade do Jornalismo Angolano”, avaliou o ministro, para quem o Prémio SADC de Jornalismo serve de incentivo à criatividade e investigação jornalísticas na região da África Austral.

Aposta no estudo e na investigação

Mário Oliveira encorajou os profissionais da Comunicação Social a apostarem no estudo e na investigação contínua, para um país próspero. “Faço votos para que, cada vez mais, jornalistas angolanos possam destacar-se na conquista de distinções, nos mais variados certames nacionais ou internacionais”, augurou.

Para os profissionais do Fotojornalismo, o ministro pediu mais trabalho. “Infelizmente, não tivemos êxitos na categoria de Fotojornalismo, pelo que convidamos e encorajamos todos os fotojornalistas a mostrarem talento, tal como noutras categorias”, afirmou.

Participaram na cerimónia os secretários de Estado para a Comunicação Social, Telecomunicações e Tecnologias de Informação, o director do Comité Nacional da SADC, embaixador Nazaré Salvador, presidentes dos Conselhos de Administração da Edições Novembro, RNA, TPA e Angop.

O presidente do Comité Nacional de Adjudicação (CNA) do Prémio SADC de Jornalismo, Anastácio de Brito, destacou o facto de Angola ter vencido, pela primeira vez, o prémio nas categorias de Imprensa, Rádio e Televisão. “Um facto inédito na história das competições regionais de Jornalismo, que ocorrem desde 1996, sob a coordenação do Secretariado Executivo da Comunidade de Desenvolvimento da África Austral (SADC)”, sublinhou Anastácio de Brito.

Os trabalhos distinguidos

Venceslau Mateus e Francisca Augusto, com 74.13 pontos, dos 100 possíveis, venceram, no primeiro lugar da categoria de Imprensa, com a reportagem “Benguela, alavanca da economia com infra-estruturas do Corredor do Lobito”.

Luís Mamana, com 74.46 pontos, conquistou o primeiro lugar da categoria de Rádio, com a reportagem “Património mundial de Mbanza-Congo orgulha os povos da África Austral”, enquanto, Ernesto Bartolomeu, com 71.71 pontos, arrebatou o primeiro lugar em Televisão, com a reportagem “Canal do Cafu: combate à seca no Sul de Angola”.

Fonte: JA

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