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Hungria garante 50 Bolsas de Estudo por ano

BOLSAS DE ESTUDO

Hungria dá por ano 50 bolsas de estudo

Alberto Quiluta
Anualmente, 50 estudantes angolanos deverão beneficiar de bolsas para licenciatura, mestrado e doutoramento nas mais diferentes especialidades, em universidades da Hungria, no quadro de um Memorando de cooperação e de intercâmbio educacional “Stipedium Hungaricum”, rubricado, ontem, em Luanda, entre os Governos de Angola e daquele país do Leste europeu, a ser implementado já a partir do próximo ano académico.

O referido instrumento jurídico de cooperação foi rubricado entre os ministérios do Ensino Superior, Ciência, Tecnologia e Inovação de Angola e dos Negócios
Estrangeiros e de Comércio da Hungria.

Foram signatários do Memorando, respectivamente, o secretário de Estado para a Cooperação Internacional e Comunidades Angolanas do Ministério das Relações Exteriores, Domingos Custódio Vieira Lopes, e o embaixador da Hungria, Zolts Maris.

O secretário de Estado para a Cooperação Internacional e Comunidades Angolanas, Domingos Vieira Lopes referiu que, no quadro das boas relações existentes entre os dois países, os estudantes angolanos vão ter a possibilidade de se formar na Hungria.

Domingos Vieira Lopes disse esperar pelo aumento de bolsas de estudo, pelo facto de as universidades da Hungria constarem do ranking internacional. Sublinhou
que uma das grandes preocupações do Executivo angoilano passa pela formação de técnicos com qualidade.

Por sua vez, o embaixador da Hungria em Angola, Zolts Maris, informou que o programa lançado, em 2013, consubstancia-se na concessão de bolsas de estudo totalmente pagas.

“O estudante apenas terá de remeter a candidatura.
Os estudos, alojamento, alimentação, seguro social e outras regalias são pagas pelo Governo húngaro”.

O secretário de Estado do Ensino Superior, Eugénio Silva, considera ser uma grande oportunidade enviar os jovens angolanos para fazer a formação superior na
Hungria. Disse que os critérios para concorrer às bolsas serão definidos, porque, neste momento, os processos estão a ser operacionalizados.

Eugénio Silva declarou que, do ponto de vista da política de formação, a prioridade para o país recai para os cursos de Engenharia, Tecnologia, Saúde e Ciências
Agrárias e outras.

No quadro das relações políticas e diplomáticas entre os dois países, foram já rubricados vários instrumentos jurídicos de cooperação, com destaque para os acordos de cooperação técnica e científica e cultural, comercial 1977, Saúde em 1978 e a cooperação cultural e científica em 1979.

Fonte: JA