As contratações suspensas dizem respeito a 5.000 postos de trabalho que a Tesla pretendia preencher e para os quais pôs anúncios. Os 10 por cento de postos de trabalho a eliminar dizem respeito ao número trabalhadores da empresa a nível mundial, que totaliza 100.000.
Segundo a agência Reuters, citando aquele email interno, Musk justificou a suspensão de contratações e a eliminação de empregos por ter “um pressentimento muito mau”. Já alguns dias antes, ele confrontara os teletrabalhadores com o ultimato de regressarem ao trabalho presencial ou considerarem-se despedidos.
Pelo menos na Alemanha, onde a Tesla tem 4.000 trabalhadroes, registou-se uma forte oposição a esta ordem de regresso. O poderoso sindicato metalúrgico, IGMetall, prometeu apoiar incondicionalmente os teletrabalhadores que não queiram regressar ao trabalho presencial.
É certo que a cotação de acções da empresa caiu, devida em boa parte às dificuldades de Musk para concretizar a aquisição do Twitter, e também devido ao draconiano confinamento em vigor na cidade chinesa de Xangai, onde a Tesla possui precisamente uma fábrica importante.
No entanto, a Tesla não sofre de qualquer baixa na procura de carros movidos por electricidade.
Fonte: MSN