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Os Jovens formados e o mercado de Trabalho

Os Jovens formados e o mercado de Trabalho

Depois do fim da guerra em 2002 no país, escolas de ensino médio e superior formaram milhares de jovens, que optaram pelos mais diversos cursos, na perspectiva de conseguirem empregos, logo após a sua formação.

Criaram-se no país muitas instituições de ensino médio e superior, e se terá pensado que a quantidade de quadros formados era a panaceia para se resolverem muitos problemas do país.

Não se pensou, entretanto, na estrutura e dinâmica do nosso mercado de trabalho, que não estava em condições de absorver um número elevado de quadros. O crescimento do número de quadros formados pelas diferentes escolas superiores e médias do país não foi acompanhado por um aumento de empresas, de grande e média dimensão, com solidez para recrutarem quadros formados em Angola.

Formaram-se milhares de quadros no país e a pergunta que hoje se faz é: para onde vão trabalhar esses técnicos superiores e médios?
Que não se pense que este problema do desemprego de quadros formados só ocorre em Angola. Há países que estão a prestar atenção ao ensino técnico-profissional para que os jovens possam ter oportunidades diversas de emprego .

Os países que estão a apostar no ensino técnico-profissional chegaram à conclusão de que o ensino médio e superior não deve estar alheio à actividade económica.
Entenderam que a formação académica deve estar alinhada, em condições normais, com a economia, no que diz particularmente respeito à actividade empresarial.

É importante que as nossas universidades e escolas médias estejam atentos aos processos produtivos da nossa economia.
Importa valorizar o ensino técnico-profissional no nosso país, devendo-se incentivar os jovens a aderir a cursos que possam permitir que sejam mais rapidamente absorvidos pelo mercado de trabalho.

Devemos estudar a nossa realidade económica e agir em função dela, para que se possam tomar decisões correctas, no sentido de termos um ensino capaz de satisfazer os anseios dos que se formam.

Temos hoje no país um elevado número de desempregados jovens que estão formados em diferentes cursos superiores e médios. Ter um curso superior ou médio no país não é garantia de obtenção imediata de um emprego.

Quem emprega as pessoas são geralmente as empresas. As escolas, médias e superiores, precisam de conhecer bem as exigências das empresas, para que façam programas curriculares que vão ao encontro da realidade do mercado do trabalho.

Fonte: Jornal de Angola – 16.04.21

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