AVC lidera lista de patologias registadas pela Unidade de Cuidados Intensivos Polivalente em Luanda

Os Acidentes Vasculares Cerebrais (AVC) hemorrágicos, com 60 por cento dos casos, lideram a lista das patologias registadas pela Unidade de Cuidados Intensivos Polivalente (UCIP) do Complexo Hospitalar de Doenças Cardiopulmonares Cardeal Dom Alexandre do Nascimento (CHDCP).

Estes dados foram apresentados ontem, em Luanda, pelo director dos serviços da UCIP, Wilson Mphandi, à margem do primeiro workshop sobre Unidade de Cuidados Intensivos Polivalente, subordinado ao tema “Percurso para Excelência no Cuidado do Doente Crítico”.

Wilson Mphandi disse que, apesar de outros problemas de base, a principal causa dos AVC, tanto hemorrágicos como isquémicos, é a hipertensão arterial descompensada. Acrescentando que os AVC, se não forem tratados de imediato e convenientemente, podem matar e deixar sequelas gravíssimas para o resto da vida.

O director dos serviços da UCIP afirmou que, embora os casos de AVC sejam a maioria que dão entrada nos cuidados intensivos, ainda assim, a taxa de sobrevivência é alta, rondando os 78 por cento, quadro que se regista na unidade hospitalar.

Questionado sobre as mortes, Wilson Mphandi disse que a taxa de mortalidade foi de 32 por cento, número que é aceitável, tendo em conta o nível crítico dos doentes ao chegarem ao hospital, e apesar dos vários esforços, pouco se consegue fazer para salvá-los.

Sobre as dificuldades do serviço, Wilson Mphandi explicou que se prendem com a necessidade de capacitação permanente dos recursos humanos. “Porque temos doenças cada vez mais emergentes, logo, há sempre a necessidade de manter a equipa actualizada face aos novos procedimentos e protocolos internacionais de tratamento que vão surgindo”, sublinhou.

Na opinião do médico intensivista, é preciso diferenciar, cada vez mais, os profissionais da Área de Cuidados Intensivos, porque os casos que dão entrada nestas unidades são muito complexos e exigem um tratamento médico minucioso, de forma a evitar mais mortes.

Segundo Wilson Mphandi, apesar dos serviços de cuidados intensivos evoluírem muito em apenas um ano de existência, ainda assim, há muito por fazer. O responsável frisou que, enquanto profissionais,  “pretendemos evoluir mais, porque somos um hospital recente, logo, à medida que os outros serviços crescerem,  nós também vamos alargar a nossa capacidade de internamento e tratamento”.

Por seu turno, o director-geral do CHDCP, Carlos Masseca, ao presidir ao acto de abertura do primeiro workshop sobre Unidade de Cuidados Intensivos Polivalente, disse que este foi um ano de muitos desafios, quer do ponto de vista organizativo, quer logístico e de funcionalidade da própria unidade.

“Por isso, felicito os profissionais da área de Cuidados Intensivos da nossa unidade, por darem tudo de si durante o primeiro ano de trabalho, o que permitiu um crescimento acelerado não só dos serviços em questão, mas do próprio hospital em si”, disse reconhecido o gestor hospitalar.

Fonte: JA

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