Dívida do consumo de energia em Angola está cifrada em 209 mil milhões

A dívida do clientes à Empresa Nacional de Distribuição de Electricidade (ENDE), em todo o país, está avaliada em 209 mil milhões de kwanzas, revelou, ontem, na cidade de Malanje, o administrador executivo da companhia para a Cadeia de Abastecimento, Exploração e Manutenção.

Pedro Buca, que falava na abertura de um encontro de balanço das actividades desenvolvidas durante o segundo trimestre de 2023, adiantou que, só na província de Malanje, a dívida está cifrada em três mil milhões de kwanzas.

No cômputo geral, admitiu, a dívida preocupa a empresa, porque inviabiliza a execução de projectos de expansão da rede em vários pontos onde ainda não há oferta pública de electricidade, declarando a continuação de esforços para diminuir o valor em incumprimento.

“Para a redução da dívida, vamos continuar com as campanhas de sensibilização e  acordos de pagamento com todos os clientes que devem”, para definir uma “forma faseada de redução da dívida”, afirmou o administrador, apontando instituições públicas entre os principais devedores.

Pré-pagamento é viável

A companhia tem contratos com 1,931 milhão de clientes em todo o país (50.208 só em Malanje), mas só 500 mil com sistema de contagem de pré-pagamento, um modelo de negócio que tem contribuído significativamente para a elevação de receitas, até ao ponto de, nos novos contratos, a empresa já só contemplar a instalação de contadores pré-pago.

Pedro Buca referiu esforços para reposição de contadores avariados, o que se enquadra nas acções mais gerais de manutenção e elevação da receita, mas, também, de elevar os níveis de fornecimento de energia em todo o território nacional, situado, nesta altura, abaixo dos 50 por cento da população, uma taxa que pode ser invertida num curto espaço de tempo, com base em programas institucionais.

Na cidade de Malanje, disse o administrador para ilustrar a trajectória de crescimento no domínio da distribuição, estão a ser instalados 10 Postos de Transformação para colmatar o défice da região e cobrir zonas em que a rede funciona de forma precária.

A nível nacional, segundo o responsável, vários projectos estão em curso para garantir que mais pessoas possam  beneficiar de energia eléctrica.

Por sua vez, o vice-governador para a Área Técnica e Infra-estruturas, Angelino Quissonde, reconheceu os desafios no que toca à distribuição , regularidade e fiabilidade do fornecimento nos bairros periféricos, aldeias, regedorias e outras zonas afastadas da cidade de Malanje.

A província, com 14 municípios, conta com o fornecimento em apenas quatro, nomeadamente Malanje, Cacuso, Calandula e Cangandala, disse o vice-governador na reunião, que encerrou ainda ontem, liderada por Pedro Buca, tendo a participação de directores e técnicos das Direcções de Exploração e Manutenção  de Alta e Média Tensão das Regiões Norte, Sul , Leste e Centro, assim como das Direcções de Distribuição da Cadeia de Abastecimento.

Fonte: JA

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