Candidatos falham admissão por incumprimento de requisitos em Luanda

Adilson dos Santos e Maura da Costa (nomes fictícios), ambos com 15 anos, são dois alunos que este ano se inscreveram para disputar uma vaga no Instituto Politécnico Industrial de Luanda (IPIL), ex-Instituto Médio Industrial de Luanda, no Distrito Urbano do Rangel, ambos com uma média de 17 valores, mas não foram seleccionados.

O caso é muito comum nesta época. Os dois concorreram para a primeira opção do curso técnico de Petroquímica, enquanto a segunda escolheu a formação em Química Industrial. Porém, apesar da idade e da média, os “sonhos” dos dois foram interrompidos e as causas desconhecidas pelos encarregados de educação.

Como é habitual, os encarregados haviam efectuado inscrições noutras escolas públicas, com a intenção de verem os educandos inseridos no sistema de ensino. Como Adilson dos Santos e Maura da Costa, outros candidatos ficaram fora do sistema de ensino para o ano lectivo, que começa hoje no país.

De acordo com a informação do Gabinete Provincial da Educação de Luanda (GPEL), o período para o processo de inscrições na instituição foi realizado de 1 a 7 deste mês e depois prorrogado até o dia 11.

Contactado pelo Jornal de Angola para um esclarecimento público, o director do IPIL, Milton Silva, disse que alguns encarregados não cumpriram com os passos administrativos imediatos, após o processo de inscrição e selecção dos educandos.

A maioria, realçou, não leu toda a informação colocada ao lado das listas de inscrição. De acordo com o director, os períodos de 17 a 19 deste mês foram indicados para as reclamações por escrito e presencial à direcção da instituição. “Mas o processo ainda está em curso”.

O director do IPIL anunciou que foram inscritos 10.200 candidatos para 1.180 vagas, distribuídas pelos 19 cursos da instituição de ensino técnico profissional.

A instituição

O antigo Makarenko, avançou, conta, actualmente, com 47 salas de aula, com uma capacidade de albergar anualmente 5 .078 estudantes, com 300 docentes, 29 laboratórios e 11 oficinas, em três turnos diários de manhã, tarde e noite.

Além do curso básico para os alunos da 6ª, 7ª e 8ª classes, a instituição alberga, também, estudantes da 10ª, 11ª, 12ª e 13ª classes (médios), explicou o director da instituição.

No IPIL, esclareceu, são ministrados 19 cursos, com destaque para o de Desenhador Projectista, Técnico de Obras de Construção Civil, Electrónica Industrial e Automação, Electrónica e Telecomunicações, Energia e Instalações Eléctricas Mecatrónica.

Além destes cursos, a instituição forma, também, técnicos de Informática, Gestão de Sistemas Informáticos, Frio e Climatização, Manutenção Industrial, Máquinas e Motores, Metalomecânica, Ambiente e Controlo da Qualidade, Química Industrial, Petroquímica, Energias Renováveis, Bioquímica, Técnicas de Laboratório e Electro-Mecânica.

Seminário de capacitação

 Os professores do Instituto Politécnico Industrial de Luanda (IPIL) estão a participar de um seminário de capacitação, iniciado na segunda-feira, com término marcado para amanhã, às 12h00, informou, ontem, o director da instituição.

Milton Silva adiantou que a jornada pedagógica para os docentes está a ser realizada no quadro do Calendário Nacional do Sub-Sistema de Ensino Secundário Técnico Profissional para o ano lectivo 2023/24. O seminário, disse, está a ser orientado pelo docente Manuel Felguias.

Para o ano lectivo, que é aberto oficialmente hoje no país, Milton Silva avançou que o IPIL vai contar com 300 professores, divididos entre os períodos da manhã, tarde e noite (pós-laboral), para ensinarem um total de 5.078 alunos.

As listas dos alunos e os horários das turmas, destacou, são afixadas hoje. O início das aulas acontece na próxima segunda-feira, dia 4 de Setembro. Este ano, contou, os cursos mais solicitados pelos candidatos são os de Informática, Telecomunicações, Petroquímica, Mecatrónica e Electro-mecânica.

Concluída  transferência de alunos do Ngola Nzinga

Um grupo de 1.033 alunos matriculados na 7ª, 8ª e 9ª classes, no Colégio N.º 1.226 (Ngola Nzinga) foram transferidos, no mês passado, para a escola da Liga Africana e o Colégio N.º 1.201, devido a obras de restauro na instituição, anunciou, ontem, em Luanda, o director da escola.

Marcelo Bravo da Costa garantiu ao Jornal de Angola que o processo de transladação foi concluído com êxito e aguardam, apenas, pelo início das obras, ainda sem uma data definida. No momento, adiantou, os alunos da 8ª classe foram transferidos para a Liga Nacional Africana, enquanto os da 7ª e 9ª vão estudar, provisoriamente, no Colégio Nº 1201, ambos no Distrito Urbano da Ingombota.

A escola Ngola Nzinga, reconheceu, precisa de uma reparação detalhada das infra-estruturas, devido à infiltração de água das chuvas e apresenta várias rachaduras nas paredes. De acordo com o director da instituição, a obra de reabilitação da escola é parte do Projecto de Aprendizagem para Todos (PAT II), uma iniciativa do Banco Mundial.

Escolas encerradas

Além do Ngola Nzinga, as escolas NJinga Mbande e Ngola Mbande também estão em obras, anunciou, na quinta-feira, ao Jornal de Angola o chefe do Gabinete da Directora Provincial de Educação de Luanda (DPEL), Luís Valério, que não avançou as datas de início das obras.

Alunos do Magistério Primário em Luanda são submetidos a exames de admissão

O chefe do Gabinete da Directora Provincial da Educação de Luanda (GDPEL) explicou que os alunos inscritos numa das vagas do Magistério Primário são submetidos a um exame de acesso, por ser uma escola de formação para professores.

Nesta situação, disse, estão o Instituto Médio de Educação (INE), Mutu Ya Kevela, Marconi e Saydi Mingas. Nestas instituições, os candidatos, depois do processo de inscrição, devem ser submetidos ao exame de admissão e é o resultado que determina o acesso.

“O programa de inscrição, selecção e matrícula é um programa da escola. A escola é que faz a escolha do candidato”, declarou, além de apelar aos encarregados de educação para passarem a apresentar as reclamações atempadamente nas instituições.

Fonte: JA

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