Governo da província do Cuanza-Sul preocupado com a fuga de médicos em diversas especialidades

O governador do Cuanza-Sul, Job Capapinha, mostrou-se, na cidade do Sumbe, preocupado com o absentismo de médicos colocados em várias unidades sanitárias da província que, a coberto de cursos de especialização, na capital do país ou no exterior, deixam de prestar serviços e no fim solicitam transferência para outras localidades.

A preocupação foi manifestada durante um encontro que manteve com médicos de várias especialidades colocados na província do Cuanza-Sul, bem como com responsáveis do sector da Saúde e administradores municipais, tendo referido que essas e outras situações fazem com que a província do Cuanza-Sul tenha défice em termos de assistência médica e medicamentosa.

“Os médicos em formação têm responsabilidades acrescidas e devem ser honestos e comprometidos com o trabalho que lhes garante o ordenado”, disse, acrescentando que o Governo perde dinheiro com médicos que não trabalham, com o subterfúgio de formação.

Segundo o governador, muitos médicos ingressaram no sector da Saúde, através de concurso público, pelo Cuanza-Sul, apenas para ter acesso à função pública, número mecanográfico e no final pedirem transferência para outras províncias. “Temos de colocar ponto final a estas práticas. A atitude e comportamento de certos médicos são considerados crimes de extorsão, porque sem prestar serviços recebem dinheiro do Estado”.

Job Capapinha defendeu a necessidade de os médicos estarem comprometidos com o trabalho e com o Governo da província, tendo em conta que a sua colocação resulta de um despacho da ministra da Saúde, na base de um termo de compromisso, determinando-se as fases de formação e do regresso para o local de trabalho.

Para inverter o quadro, Job Capapinha explicou que o passo a seguir é rever a situação de cada médico que se encontra em situação irregular, mediante o diploma que rege o sector da Saúde. “Vamos trabalhar com o sector da Saúde para apurar o número exacto de médicos em formação, por localidade, para depois impormos que o processo decorra com um compromisso escrito de regresso à província, após a formação”.

O Governo da província, acrescentou, aposta na melhoria dos serviços da Saúde e em acções de prevenção e tratamento de doenças, devendo por isso os médicos estarem comprometidos com a sua missão.

Job Capapinha reconheceu que no domínio das infra-estruturas sanitárias a província conheceu melhorias, com a implementação do Plano Integrado de Intervenção nos Municípios (PIIM), que permitiu a construção de várias unidades sanitárias, com realce para as do nível primário de atenção, apostando desse modo num modelo de proximidade.

A província do Cuanza-Sul controla 133 médicos, dos quais 87 em formação.

Na próxima sexta-feira, 15, o Cuanza-Sul completa o 106º aniversário da sua fundação.  Administrativamente, a província do Cuanza-Sul comporta doze municípios, nomeadamente Sumbe, Porto Amboim, Amboim, Seles, Conda, Ebo, Quibala, Quilenda, Cassongue, Cela, Libolo e Mussende, que por sua vez são divididos em 36 comunas. A sua capital é a cidade do Sumbe, fundada a 7 de Janeiro de 1769, tendo ascendido à categoria de cidade a 28 de Maio de 1956, pelo Decreto Legislativo nº 2.757/3.280/62.

Fonte: JA

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