Administração Municipal do Cazenga melhorou a imagem de algumas zonas

A reorganização do comércio nos municípios de Luanda é o próximo passo do programa, que ajudou a melhorar a imagem de algumas zonas, onde a venda na rua era um problema. Uma das localidades prioritárias é o Cazenga, onde o administrador municipal, Tomás Bica, pediu, num encontro com as entidades religiosas, celeridade no cadastramento das comerciantes ambulantes, para estas serem inseridas nos mercados até ao final deste mês.

Terminado o prazo, adiantou, a Polícia Nacional vai tomar as devidas medidas contra quem insistir na prática.

Em caso de resistência, avisou, os comerciantes vão ser levados à cadeia, sob a acusação de desacato às autoridades. “Não queremos chegar a esse ponto, por isso estamos a conversar com as pessoas antes”, disse.

De forma a evitar choques, Tomás Bica apelou aos líderes religiosos para levar a mensagem reiterada de que o Governo Provincial de Luanda não está contra a venda, mas sim a favor de uma cidade organizada e limpa.

Creches e escolas

O director do Comércio para o Desenvolvimento Integrado do Governo Provincial de Luanda, garantiu que as administrações municipais têm em carteira um projecto de abertura de creches e escola de alfabetização nos mercados, para facilitar os pais a não terem de expor os filhos a riscos desnecessários enquanto estiverem a vender. “Os vendedores que estiverem interessados em aprender a ler e a escrever também vão ter a vida facilitada”.

Dorivaldo Adão disse ser um processo de evolução que vem agregar valor ao projecto de reordenamento do comércio, de maneira a atrair o maior número possível de munícipes aos mercados. “Queremos também dar um outro aconchego às vendedoras com abertura de creches e escolas de alfabetização nos mercados”, salientou. O município do Cazenga, realçou, conta com 20 mercados e no momento está em curso um processo para redefinir a reabertura dos armazéns da circunscrição, ainda encerrados, por conta da ilegalidade.

   Autoridades no Kilamba Kiaxi pedem ajuda das igrejas e moradores

A reorganização do comércio no município do Kilamba Kiaxi levou a administração a reunir com as entidades religiosas, para ajudarem na sensibilização da comunidade local. No acto, o vice-administrador para a Área Social pediu a estes para trabalharem mais com os fiéis e também com os moradores, de forma a pôr cobro a venda desordenada na circunscrição.

Tito Barreiro disse, em representação da administradora municipal, Naulila André, aos membros das seitas religiosas da circunscrição que a ideia do Governo de Luanda é melhorar a imagem da capital do país.

Para o vice-administrador, é fundamental que além das questões do reordenamento do comércio sejam também sensibilizadas as famílias sobre a importância de resgatar mais os valores morais e cívicos. “A igreja como parceiro direito do Estado tem um papel fundamental na educação da sociedade, uma vez que a maior parte dos habitantes do município é religiosa”, reforçou.

O programa, disse, está em bom ritmo. A meta é continuar a trabalhar para minimizar as vendas desordenadas no município do Kilamba Kiaxi. “Estão criadas todas as condições necessárias nos mercados. Aconselhamos que as vendedoras façam as vendas dentro dos mercados formais e ajudem a organização do município”. Actualmente, criticou, dos nove mil lugares existentes nos mercados, só seis mil estão ocupados. “Temos uma diferença de três mil lugares vagos, por isso estamos a convidar as vendedoras a ocuparem os espaços”, salientou.

As vendedoras cadastradas, referiu, vão poder fazer as vendas dentro dos mercados e podem beneficiar de créditos bancários, assim como serem inscritas na Caixa Social. “O acesso à Caixa Social pelas vendedoras só é possível caso haja formalização dos negócios juntos das entidades superiores a nível das administrações”.

Líderes religiosos

Mais de 63 congregações participaram do encontro. O bispo da igreja Josafat, Francisco da Silva, disse que como parceiro social do Estado devem ajudar a moldar os fiéis e a sociedade civil. “Os cidadãos devem contribuir para ajudar na imagem da cidade capital e na organização da Nação”, acrescentou. Outra forma de ajudar o Governo de Luanda, destacou, é criar condições e mecanismos de ordem.

O pastor da igreja Assembleia de Deus Pentecostal Congregação Família Unida, João Lucas Muaco, realçou que as congregações são parceiras estratégicas do Governo e por isso vão abraçar o trabalho de moralizar os cidadãos. “As igrejas devem levar a cabo a campanha de incentivar o fim das vendas ambulantes. Temos sensibilizado as vendedoras da congregação para manter a cidade limpa e parar com as vendas em lugares impróprios”, reforçou.

Por sua vez, o referendo da igreja Metodista de Emaús, Alfredo Machado, defendeu que as preocupações  apresentadas pela administração vão ter o apoio da instituição religiosa, para o bem comum. “Temos usado pedagogias que incentivam a denominação a cooperarem com os representantes do Estado, de forma a acabar com as vendas nos lugares impróprios”, disse.

Fonte: JA

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