O país precisa de cerca de quatro milhões de casas para mitigar o défice habitacional, estimou esta quinta-feira, em Luanda, o director do Gabinete Jurídico e Intercâmbio do Ministério das Obras Públicas, Urbanismo e Habitação, Rui Narciso.
Para o efeito, o Executivo lançou recentemente o projecto nacional da auto-construção dirigida, que prevê a disponibilização de 910.600 lotes para habitação, a nível nacional, neste quinquénio (2023-2027).
O Programa permitirá a expansão ordenada de novos centros urbanos e rurais, por via da implementação dos instrumentos de ordenamento do território, com vista a torná-las mais fortes, inclusivas, seguras, resilientes e sustentáveis, conferindo assim melhor qualidade de vida e dignidade humana aos cidadãos e assegurar neles o direito à habitação condigna.
O referido diploma, aprovado na 4.ª Reunião Ordinária da Comissão Económica do Conselho de Ministros, prevê uma fase piloto para definir o processo de implementação do programa, a nível de todo o território nacional, cuja implementação começa em 2024.
Falando durante o seminário sobre o Mercado Imobiliário Angolano, Rui Narciso avançou que o diploma legislativo, que regula a actividade imobiliária no país, está pronto e deverá ser aprovado nos próximos seis meses, para permitir maior controlo sobre os promotores imobiliários no segmento de compra, mediação e venda.
Por seu turno, o director da Linear Comunicação, Alberto Domingos, disse que o objectivo do seminário é aumentar a literacia sobre o sector e promover as boas práticas no sector imobiliário.
Sobre o lema do seminário “O sector Imobiliário como Alavanca para a Empregabilidade e Crescimento Económico a nível do país”, o mesmo defendeu a criação de uma agência independente para regular o mercado da construção e a intermediação, no sentido de atender à demanda.
Já o director geral da empresa My Constrution Civil, António Bambe, enfatizou as dificuldades que as companhias enfrentam na compra dos materiais, dada a depreciação da moeda nacional, face ao dólar, com elevadas perdas financeiras na ordem dos 40%, sobre os lucros.
Por sua vez, o director da Academia de Seguros e Fundos de Pensões, Gabriel Cangueza, considerou que apenas cerca de quatro por cento das seguradoras promovem o seguro sobre os imóveis.
Fonte: Angop
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