Angola precisa organizar-se para sair da situação em que se encontra

O ministro de Estado para a Coordenação Económica, José de Lima Massano, afirmou na sexta-feira, 24, que o país precisa organizar-se para sair da situação em que se encontra.

O chefe da equipa económica do governo, que falava na Assembleia Nacional, perante os Deputados, no quadro da proposta de lei em discussão na especialidade para o OGE 2024, apontou algumas medidas que devem ser adoptadas para que o país saia da crise.

“Se olharmos para o que o país tem estado a importar, facilmente podemos concluir que o país tem de se organizar para produzir. O arroz, o açúcar, o óleo alimentar, produtos que o país tem condições, à partida, para dar uma volta”, afirmou, acrescentando que todos devem ajudar na luta para a diversificação da economia, de forma a que “o país saia das situações de crises cíclicas de economia que recua, cresce, recua, cresce de forma expressiva numa direcção e depois noutra, só com mais produção”.

José de Lima Massano apresentou também os dados das exportações no III trimestre deste ano, tendo dito que um total de 3.7 mil milhões de dólares de ganhos para os cofres do Estado, o que de acordo com o governante, suscitou uma queda de 28% em relação a 2022.

Quanto as importações, um total de 3.6 mil milhões de dólares foram gastos para aquisição de bens alimentares.

“…Fizemos pagamentos ao abrigo de mais correntes de mais 1.3 mil milhões de dólares”, contabilizou.

Para o ministro de Estado para a Coordenação Económica, estes dados revelam que a situação não é sustentável para a economia angolana.

Disse também que na balança das importações os combustíveis continuam a apresentar um peso relevante, com cerca de 772 milhões de dólares. Os bens alimentares tiveram um gasto de 482 milhões de dólares no trimestre passado, o que considerou de muito caro para o país.

Entretanto, Massano disse que Angola tem um parque industrial respeitável, dentro dos padrões africanos, mas que não funciona na plenitude.

“[Temos] de pôr isso a funcionar. Ainda que nalguns casos, matéria prima seja importada. Mas temos de sair rápidamente deste quadro”.

O governante recordou o recente encontro em que foi abordada a problemática do algodão no país.

“Nós temos três fábricas, equipadas com tecnologia de ponta no nosso país… Nenhuma dessas unidades funciona acima de 10% da capacidade instalada, denunciou.

Sobre a melhoria do ambiente de negócios no país, José de Lima Massano defendeu o apoio aos investidores.

“Temos de apoiar a produção nacional. Temos que atacar de forma estrutural a crise. De outra forma a tal crise cambial não vai passar”.

Reconheceu o contributo da agricultura familiar para o aumento da produção a nível do país.

Fonte: CK

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