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Angolagasta mais de Kz 600 milhões na importação de roupa e calçados

O sector têxtil em Angola gasta, anualmente, mais de 600 milhões de kwanzas com a importação de roupas, calçados e outros acessórios, segundo o secretário-geral da Associação Nacional da Indústria Têxtil.

Daniel Pires partilhou os dados com o Jornal de Angola, tendo afirmado que só em roupas sãos gastos mais de 400 milhões de kwanzas e outros 205 milhões com a importação de calçados.

De acordo com Daniel Pires, o sector continua a ser dominado por produtos feitos no estrangeiro, mas as perspectivas são óptimas, num sector que representou, por exemplo, 11 por cento dos 238 expositores presentes na Expo-Indústria.

Para ele, os valores acima referidos garantem a aquisição de mais de 90 por cento da roupa e 85 por cento do calçado consumido no país.

Esse cenário, conforme evidenciou, deve-se à pouca produção interna, ainda justificada pela escassez de matéria-prima, também na sua maioria importada em países como Portugal e China.

“O grande entrave para o crescimento do sector tem a ver com a escassez da matéria-prima, pelo facto de a maior parte ser ainda adquirida no exterior”, disse.

Aquisição

O secretário-geral da Associação Nacional da Indústria Têxtil adiantou que mais de 70 por cento da matéria-prima usada por fabricantes nacionais de roupa e calçado é adquirido no exterior.

Sobre os calçados, em que são gastos 205 milhões de kwanzas anualmente, destacou a China e Portugal como os países que mais exportam para Angola material pronto, sendo o primeiro com 72 e segundo com 12 por cento da entrada de sapatos, sandálias, botas, chinelas, entre outros.

Daniel Pires reconheceu alguns avanços, por considerar haver alguma produção de algodão, um insumo preponderante para o sector para fabricar tecidos, mas considerou insuficiente para aquilo que se pretende.

“Apesar dos incentivos, o algodão é ainda produzido em muito pouca escala. Podemos considerar que é ainda uma situação isolada, de uma ou duas fábricas que têm a sua própria produção, o que beneficia, de algum modo, em grande medida, um único fabricante. Se formos a pensar como um todo, ainda estamos muito aquém das expectativas. Mas é um passo”, disse, acrescentando existir tanto para roupa e sapatos, outras matérias-primas que não são produzidas no país.

Preços

De acordo com a fonte, a escassez de matéria-prima e a importação dos insumos torna caro os custos de produção e, concomitantemente, os preços dos produtos praticados no mercado tendem a ser altos.

A chamada fábrica do Curtume, no município do Cazenga, foi uma referência da produção nacional de calçados, outrora, um cenário que se quer recuperar com a implantação de novos pólos industriais pelo país.

Por exemplo, o Jornal de Angola soube, há dias, que no Pólo de Desenvolvimento Industrial de Catumbela – Benguela vai nascer ainda neste 1º semestre uma fábrica de calçados.

Fonte: JA

Ver mais em: https://www.jornaldeangola.ao/ao/noticias/pais-gasta-mais-de-kz-600-milhoes-na-importacao-de-roupa-e-calcados/

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