A Autoridade Nacional de Inspecção Económica e Segurança Alimentar (ANIESA) procedeu, entre Janeiro e 27 de Março, do ano em curso, o encerramento de 17 estabelecimentos comerciais por infringirem as normas que regem a actividade económica e segurança alimentar.
O processo de encerramento foi efectuado em dez províncias do país que fazem parte da lista dos 17 estabelecimentos encerrados, fábricas, empresas de comércios e serviços , farmácias e postos médicos. Segundo a ANIESA Central, do total de estabelecimentos encerrados, 15 encontram -se com as actividades suspensa de forma temporária e dois de forma definitiva.
Neste processo, segundo adianta a direcção da ANIESA, foram abrangidos operadores económicos de diversos sectores de actividade que actuam nas províncias de Luanda, Bengo, Benguela, Bié, Cuanza Norte, Cuanza Sul, Huambo, Cuando Cubango, Malanje e Huíla.
A maior parte dos casos de infracção foram registados, em Luanda, com destaque para o município de Viana em foram suspensas da actividade comercial, empresas como Zhang Comércio e Serviços, Zhipeng Comércio e Serviços, Lin Yang Guane Prestação de Serviços, que praticavam venda ilegal de roupa usada, conhecidas por “Fardos”.
Segundo a nota da ANIESA durante a fase de importação os infractores beneficiavam de isenções aduaneiras, com uma taxa de zero por cento, em que eram declarados como produtos para doação.
No município de Cacuaco procedeu-se ao encerramento temporário de quatro fábricas de produção de Whisky de marca Simba Patys, Twalis Simba, Stark e Casa Velha. De acordo com as informações avançadas pela ANIESA, as bebidas eram produzidas com produtos caducados e armazenadas de forma inadequada, o que constitui um atentado à saúde pública.
Sector da panificação
Esta acção, permitiu a Polícia Nacional deter 18 cidadãos estrangeiros.
No que toca ao sector de panificação, foi encerrada temporariamente, no município do Cazenga, uma padaria, por falta de higiene, de um Matadouro, no interior do mercado Panga-Panga.
No distrito 11 de Novembro, foram encerrados dois Postos Médicos e uma Farmácia por falta de autorização para o exercício da actividade. No Bengo foram suspensas, temporariamente, uma fábrica de Blocos e um estabelecimento comercial, por falta de licença.
Em noutros províncias, destaca-se Benguela, no município do Cubal, onde a brigada procedeu ao encerramento temporário de uma fábrica de produção de aguardente, que funcionava de forma rudimentar e ilegal.
No Bié foram encerradas de forma temporária duas padarias por não possuírem os requisitos necessários para o exercício da actividade.
No Namibe foi encerrado um estabelecimento de conservação de bens, denominado “Paga Já”, que co- mercializava fuba de milho, com data de caducidade vencida. No Cuanza Sul foi encerrada uma fábrica de chinelos por apresentar condições inapropriadas.
Fonte: JA
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