A Associação SOS Desaparecidos em Angola elogiou, ontem, o empenho da Polícia Nacional nas acções de resgate de 95 dos 161 cidadãos que eram dados como sequestrados, entre os meses de Janeiro e Fevereiro deste ano.
O coordenador da Associação SOS Desaparecidos em Angola, Catanha Chilela, realçou, ontem, em Luanda, que as 95 pessoas resgatadas com vida já foram reunidas no seio familiar.
O responsável considerou que, apesar da situação ser ainda preocupante, os casos de rapto e sequestros estão a conhecer alguma redução, em função do trabalho dos organismos especializados da Ordem e Segurança e do apoio da sociedade, incluindo as acções que algumas associações têm desenvolvido.
Catanha Chilela lamentou o facto de, embora houvesse esse esforço conjunto entre as forças da Ordem e Segurança e sociedade civil, pelo menos 16 desses casos registados no período em análise estão confirmados como mortos.
O coordenador da Associação adiantou que, com base nas pesquisas, no país eram sequestradas mensalmente 20 pessoas, uma situação que acredita poder ser invertida, com a denúncia de supostos grupos de raptores e sequestradores.
Nos últimos dias, a Associação registou as mortes de dois cidadãos, sendo uma professora da província de Benguela e uma menor, que tinha sido sequestrada no Lubango (Huíla).
Catanha Chilela destacou, ainda, a localização este ano, na província do Moxico, de um menino, identificado apenas por Manucho, que era mantido em cativeiro, depois de ter sido sequestrado, em 2017, no município de Viana (Luanda).
O responsável avançou que uma das principais preocupações da Associção SOS Desaparecidos tem a ver com o caso de uma cidadã, identificada como Jucélia Julião Diogo, desaparecida desde Abril do ano passado e, até agora, não existirem pistas sobre o seu paradeiro.
Principais vítimas de sequestros
Quanto às principais vítimas, Catanha Chilela referiu que as idades variam muito em função do interesse dos marginais. Por exemplo, o coordenador da Associação avançou que existem casos de sequestros de meninas de meses, assim como há dezenas de situações que envolvem jovens e adultos.
Tendo em conta as orientações que têm sido baixadas pelos especialistas das forças de Segurança e Ordem Pública, em caso de sequestro ou rapto, o mais aconselhável é manter a calma, não mostar resistência e evitar tragédias, uma vez que muitas situações acabam em mortes.
A Associação está a ajudar as famílias angolanas a localizar entes sequestrados, num trabalho desenvolvido conjuntamente com a Polícia Nacional. Neste momento, essa causa conta com mais de 700 associados.
Catanha Chilela confessou que os riscos de trabalhar neste ramo são muito elevados, daí que as pessoas envolvidas nessa tarefa não são expostas, uma vez que a Associação procura divulgar mais os casos e proteger as vítimas e os denunciantes.
Em caso de raptos e sequestros, garantiu que a Associação partilha, imediatamente, a informação com a Polícia e o Serviço de Investigação Criminal, que têm métodos próprios para apurar a informação e diligenciar a ocorrência.
Fonte: JA
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