Cinco cidadãos, entre os quais três funcionários do Banco de Poupança e Crédito (BPC), foram detidos, em Luanda, pelo Serviço de Investigação Criminal (SIC), por tentativa de levantamento fraudulento de 220 milhões de kwanzas.
Os supostos criminosos, com recurso a uma procuração irrevogável falsa, tentaram retirar a avultada soma da conta de um cidadão, domiciliado no Banco Internacional de Crédito (BIC), mas sem sucesso.
O Serviço de Investigação Criminal, através da sua Direcção Central de Combate aos Crimes de Corrupção e com base numa denúncia pública, procedeu na manhã de segunda-feira (20) a detenção em flagrante delito dos cidadãos nacionais, com idades compreendidas entre 39 e 42 anos, por factos que constituem os crimes de fabrico e falsificação de títulos de crédito.
Segundo o superintendente-chefe de Investigação Criminal, Manuel Halaiwa, que falava hoje, durante apresentação pública dos mesmos, a detenção e o desmantelamento deste grupo de supostos malfeitores, ocorreu em sede de uma investigação aturada que já decorre desde Agosto de 2022.
Sendo esta a 12ª vez, Manuel Halaiwa fez saber que foram em outras vezes retirados um valor global de 180 milhões e 800 mil dólares norte-americanos e 89 milhões 948 mil e seiscentos kwanzas, movimentos feitos por um único funcionário do Banco BIC.
Nesta última acção, os implicados que tentavam levar a cabo o plano no interior de uma agência bancária do município do Talatona, dando conta da demora no atendimento, desconfiaram e meteram-se em fuga, tendo na perseguição sido detidos.
O porta-voz do SIC adiantou ainda, que dos dados preliminares apurados foi possível chegar a um dos integrantes do grupo conhecido por “DADU”, tido como cabecilha da rede, que teve informações privilegiadas da conta bancária da vítima.
Referiu que na sequência da detenção foram apreendidos meios em posse destes, onde se detectou nos telemóveis imagens de saldos de contas bancárias com valores avultados fotografadas a partir do sistema aberto em computadores do Banco, o que se presume que esta actividade criminosa seria continuada, se não fosse desmantelada a rede criminosa.
Celso de Morais “Dadú”, acusado e cabecilha, conta que foi contactado por um jovem, identificado como sobrinho do titular da conta, que apresentou uma cópia do Bilhete de Identidade e um extracto bancário alegando ser herdeiro, solicitando assim uma procuração irrevogável com o objectivo de movimentar livremente a conta do tio.
Dadu por sua vez, disse, que em seguida comunicou os amigos bancários, funcionários do BPC, que em conluio com um outro do BIC arquitectaram o levantamento.
Entretanto, o SIC garante que vai prosseguir com as investigações sobre a proveniência dos valores avultados constantes na referida conta bancária e os implicados ora detidos serão presentes ao Ministério Público para os devidos procedimentos legais.
Fonte: Angop
Ver mais em: https://www.angop.ao/noticias/sociedade/detidos-funcionarios-bancarios-por-subtracao-fraudulenta/
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