Angola precisa de pelo menos mais 1800 novas unidades de saúde em todo para fazer face às necessidades de assistência médica à população. Deste número, segunda a ministra Sílvia Lutukuta, 600 são para Luanda, a capital do país.
A informação foi prestada pela ministra da Saúde, Sílvia Lutucuta, quando falava, esta segunda-feira, em audiência na Assembleia Nacional sobre o Sistema Nacional de Saúde.
A principal preocupação, referiu a ministra, está na rede primária, na necessidade de se reforçar o Sistema Nacional de Saúde, no quadro da estratégia do governo executivo em melhorar as infraestruturas hospitalares no país.
Sílvia Lutucuta, que falava aos deputados da 6ª Comissão de Trabalho Especializada da Assembleia Nacional, apresentou ainda o plano da necessidade de se subvencionar os medicamentos aos pacientes com hipertensão e diabetes, doenças crónicas não transmissíveis, e terem acesso aos medicamentos a preços mais baratos e acessíveis.
Segundo a ministra, o Ministério da Saúde definiu legalmente a isenção de impostos para esses medicamentos, estando agora a trabalhar com o Ministério das Finanças para saírem do regime de preços livres para preços controlados.
Entretanto, os deputados recomendaram rigor na fiscalização do Sistema Nacional de Saúde, para torná-lo mais resiliente, eficaz, eficiente e acessível a todos.
A Coordenadora da 6ª Comissão, Arlete Borges, apontou a “explosão” demográfica como um dos principais motivos das enchentes nos hospitais.
A deputada reafirmou que Luanda precisa de mais 600 hospitais para aliviar a pressão existente, dando conta do défice existente em termos da assistência primária.
Admitiu haver também um défice a nível da assistência terciária, uma vez que existem apenas três grandes hospitais, quando o ideal seria pelo menos 9 hospitais de grande porte para a expansão dos cuidados de saúde.
Nos últimos cinco anos, o Executivo, no quadro do Programa de Investimentos Públicos (PIP) e do Programa Integrado de Intervenção nos Municípios (PIIM), procedeu a construção de 85 modernas unidades sanitárias, 54 no âmbito PIP e 31 do PIIM, apetrechadas e equipadas com novas tecnologias.
As referidas infra-estruturas aumentaram em mais 8.492 camas a oferta no Serviço Nacional de Saúde, reforçando os mecanismos de referência e contra-referência, garantindo o acompanhamento dos utentes desde o nível primário de atenção até ao nível terciário.
Recursos humanos
Para acompanhar este investimento e garantir a sua eficiência foram enquadrados nos serviços de saúde públicos 33.093 novos profissionais na carreira especial e no regime geral, com um incremento de 35% do total da força de trabalho.
A força de trabalho no sector da Saúde passou de 65.294 profissionais para cerca de 100 mil, nos últimos dois anos, elevando o número de médicos para 7.715.
Actualmente, o Sistema Nacional de Saúde e a Rede Sanitária compreendem 2.644 unidades sanitárias, sendo 15 hospitais nacionais, 25 hospitais provinciais, 45 hospitais gerais, 170 hospitais municipais, 442 centros de saúde, 67 centros materno-infantis, 1.880 postos de saúde e 37 outras infra-estruturas.
Fonte: Correio Kianda
Ver mais em: https://correiokianda.info/angola-precisa-de-cerca-de-dois-mil-novos-hospitais/
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