Governo cria condições para demolir edifícios degradados na província do Bié

O ministro das Obras Públicas, Urbanismo e Habitação, Carlos Alberto dos Santos, assegurou hoje, na cidade do Cuito, Bié, que o Executivo está a criar condição para demolir todos os edifícios em estado avançado de degradação, ainda durante o quinquénio 2023-2027.

Carlos Alberto dos Santos falava à imprensa no acto de passagem das pastas, que marcou a assinatura do memorando de transferência do projecto de reabilitação do templo da Sé Catedral, afecto à Igreja Católica, ao Governo da Província do Bié.

O governante fez saber que, a depender do estado de degradação de cada edifício, as famílias poderão ser realojadas em outros locais com melhores condições de habitabilidade.

Informou que o seu pelouro dispõe de dados concretos dos edifícios degradados, muitos deles merecerão intervenção através já dos governos provinciais para melhor celeridade.

Para o quinquénio 2023-2027, o governo prevê a construção de 934 mil casas, das quais 24 mil serão da responsabilidade directa do Estado, em centralidades, urbanizações e para realojamento.

Além das obras da Sé Catedral, o governo provincial já recebeu do ministério as obras das empreitadas da piscina municipal do Cuito e do seminário menor, ambas localizadas na cidade do Cuito.

As obras do templo da Sé Catedral, da Igreja Católica no Bié, andam paralisadas há mais de 10 anos.

Bié com mais de cinquenta edifícios em condições degradantes

Mais de cinquenta edifícios na província do Bié necessitam de obras de reabilitação, por apresentarem condições degradantes, situação que retira a boa imagem das cidades.

Entre os edifícios, destaca-se os prédios Fadiang, Gabiconta, Vila Miséria, Bel-mont e Hotel Cuito, considerados “cartões postais do Cuito”, por se situarem bem no centro da cidade, que merecem hoje a visita do ministro das Obras Pública, Urbanismo e Habitação, Carlos Alberto dos Santos.

O prédio da Fadiang foi erguido na década de 60, enquanto os demais nos anos 70. Essas infra-estruturas, que têm entre seis e quatro andares, ficaram muito abaladas, sobretudo devido ao impacto negativo do conflito armado pós-eleitoral de 1992, e inspiram cuidados, por apresentarem alto índice de degradação nas suas estruturas, necessitando de uma reabilitação profunda.

Por exemplo, o prédio Gabiconta, nome de uma empresa de formação em dactilografia que ali funcionava no tempo colonial, apesar de uma nova fachada, continua destruído no interior e apresenta sérios problemas na cobertura, na canalização e com grandes infiltrações.

O mais alto da cidade, com seis andares, no imóvel reside perto de 49 famílias.

Na Vila Miséria, mais de duzentas famílias foram desalojadas há 12 anos, por apresentar fissuras, charcos de águas residuais e da chuva. Até ao momento encontra-se desabitada.

Entre os edifícios degradantes constam igualmente o Banco Nacional de Angola, no município de Camacupa, 84 quilómetros a Leste da cidade do Cuito, o antigo lar do Ministério da Educação, e outros de um andar, no interior da província, que perigam a vida de muitos cidadãos, que fazem dos espaços de abrigo, mormente crianças de rua e na rua, cujos donos estão incapacitados financeiramente para a recuperação dos mesmos.

Fonte: Angop

Ver mais em: https://www.angop.ao/noticias/sociedade/governo-cria-condicoes-para-demolir-edificios-degradados/

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