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Mais de 125 mil toneladas transportadas e novas oportunidades de trabalho em vista

Corredor do Lobito transporta mais de 125 mil toneladas e projeta milhares de novos empregos

Luena, 05 de maio de 2025 —

As operações do Corredor do Lobito movimentaram, ao longo de 2024, mais de 125 mil toneladas de mercadorias, das quais 40 mil toneladas correspondem ao minério de cobre proveniente da República Democrática do Congo (RDC). Os dados foram avançados pela Lobito Atlantic Railway (LAR), concessionária do Caminho-de-Ferro de Benguela (CFB), que vê neste crescimento uma grande oportunidade para fomentar o emprego e o desenvolvimento económico da região.

Com apenas um ano de operações, a LAR já traça metas ambiciosas: atingir, nos próximos anos, uma média anual superior a 1 milhão de toneladas exportadas para mercados como Europa, América e Ásia. Este crescimento logístico, segundo a empresa, impulsionará directamente a criação de postos de trabalho, tanto em Angola como nos países vizinhos.

O director de Operações da LAR, Nicolas Gregoir, declarou que a empresa está a investir significativamente na formação e recrutamento de mão-de-obra nacional, com foco especial em maquinistas, condutores, técnicos ferroviários e profissionais para manutenção e operação de estações.

“Queremos garantir a rentabilidade, mas também contribuir activamente para o desenvolvimento económico e social das comunidades onde operamos”, afirmou.

Além do investimento humano, estão em curso grandes melhorias na infraestrutura e material circulante, com vista ao aumento do número de comboios e estações operacionais ao longo do Corredor.

A previsão de investimento da LAR situa-se entre 600 a 800 milhões de dólares, com apoio financeiro do DFC (Estados Unidos) e do DBSA (África do Sul). O objectivo é transformar o Corredor do Lobito num dos principais eixos logísticos de África, com capacidade para gerar milhares de empregos directos e indirectos nos próximos anos.

Actualmente, a LAR conta com 800 trabalhadores, número que poderá crescer substancialmente à medida que os níveis de transporte e a procura pelos serviços aumentarem.

Fonte: Jornal de Angola

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