Um total de 515 mulheres encerrou, segunda-feira, na Escola Prática de Polícia, em Luanda, o primeiro turno da segunda fase do curso básico de polícia, numa acção formativa, que teve início no dia 18 de Junho do ano passado e teve a duração de nove meses.
O comandante geral da Polícia Nacional, comissário- geral Arnaldo Carlos, considerou a formação técnico-profissional fundamental no processo de capacitação, potenciação das competências e aperfeiçoamento dos conhecimentos, para o exercício profissional da actividade.
A formação e a capacitação contínuam dos efectivos, acrescentou, vai permitir os dota-los de mais conhecimento sobre as técnicas policiais, assim como as normas e procedimentos deontológicos que regem a corporação. No momento, referiu, os dois principais desafios assumidos pela corporação estão relacionados com as expectativas de segurança das populações e a garantia da execução eficiente da missão constitucionalmente confiada à Polícia Nacional.
No final do acto, Arnaldo Carlos pediu as recém enquadradas nas fileiras da polícia para que tenham sempre em atenção a ética, a lei, a deontologia profissional, “pelo facto de um polícia ter de ser um bom servidor público, exemplar, disciplinado, rigoroso no cumprimento do dever e comprometido com os interesses da Pátria”.
No desenvolvimento das actividades policiais diárias, acentuou, a corporação tem se deparado, muitas vezes com situações que requerem discernimento, razoabilidade e profissionalismo. “É fundamental que haja a materialização de todo o conhecimento adquirido durante a formação”, adiantou, além de pedir às recém formadas para saberem corresponder às expectativas.
Arnaldo Carlos recordou que além da missão de garantir a segurança pública, o polícia é acima de tudo um cidadão que vive e sente todos os fenómenos da sociedade, cujo comportamento cívico deve ser o mais elevado dos demais cidadãos. O objectivo, acrescentou, foi formar mais agentes em matérias básicas de segurança, através de uma certificação.
Atitude errada
O comandante geral reprovou, ainda, os actos de desordem pública protagonizados por alguns cidadãos que têm usado mal o direito de livre expressão e manifestação, consagrados na Constituição e na Declaração Universal dos Direitos do Homem.
Cada cidadão, disse, deve ter em mente que o usufruto de um direito não deve suplantar o de outrem, “sendo certo de que deve haver respeito pelas normas legais estabelecidas na sociedade para uma boa convivência social”.
O director da Escola Prática de Polícia, comissário João Elias de Sousa, disse que a instituição académica tem 1.077 efectivos, capazes de assegurar a formação básica policial de mais de dez mil candidatos.
Fonte: JA
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