Mediatecas angolanas precisam de pelo menos 300 trabalhadores

A Unidade Técnica de Gestão da Rede de Mediatecas de Angola (REMA) precisa de um total de 300 trabalhadores, repartidos em 30 para cada uma das dez instituições existentes no país, anunciou, ontem, em Luanda, a directora-geral do organismo.

Juliana Panzo, que falava durante uma reunião com os deputados da 6ª Comissão da Assembleia Nacional, que trata de assuntos de Saúde, Educação, Ensino Superior, Ciências e Tecnologia, realizada na sede da REMA, explicou que, além das mediatecas fixas, existem igualmente no país seis móveis, em funcionamento nas províncias de Luanda (duas), Huíla, Benguela, Zaire (município do Soyo), Lunda-Sul (Saurimo), Cunene (Ondjiva), Huambo, Bié (Cuito) e Malanje.

“Normalmente, para o bom funcionamento, cada uma das mediatecas fixas precisa de 30 funcionários e as móveis de cinco”, afirmou a gestora, informando que a rede funciona com 268 trabalhadores, dentre os quais 48 são funcionários com contratos a prazo.

A directora-geral aproveitou, também, a ocasião para lamentar o orçamento mensal atribuído à REMA para a manutenção das me-diatecas. “No universo das dez mediatecas fixas, recebemos uma média de três milhões e duzentos mil kwanzas para fazer a manutenção dos edifícios. Este valor é ínfimo”, lamentou.

Para Juliana Panzo, com este orçamento dificilmente se consegue fazer uma ma-nutenção adequada às Mediatecas.

Com o dinheiro atribuído à Rede, revelou, são envidados esforços para fazer trabalhos paliativos, para não piorar a situação em que se encontram.

Segundo dados oficiais, desde a abertura da primeira mediateca, em 2012, em Luanda, até 15 de Julho de 2017, tinham sido registadas mais de um milhão e 380 mil visitas em todas as mediatecas do país

Segundo a instituição, a Unidade Técnica de Gestão (UTG) da REMA tem por finalidade o desenvolvimento de organismos e serviços sob a forma de sistema, no âmbito das políticas e estratégias de desenvolvimento da sociedade do conhecimento e promoção da inclusão digital.

  Orçamento insuficiente para a gestão 

O coordenador do grupo de trabalho do Ensino Superior, Ciências e Tecnologia da Assembleia Nacional, Narciso Benedito, reconheceu que o dinheiro recebido pela UTG da REMA é insuficiente para fazer a gestão das mediatecas e prometeu ajudar a instituição no contacto com as instituições competentes para a solução do problema.

O deputado, que falava após a reunião com a direcção-geral da UGT da REMA, disse que o orçamento serve apenas para o pagamento dos salários dos funcionários, a conta da energia eléctrica, água, segurança, manutenção das instalações, equipamentos de trabalho e reparação dos meios avariados.

“Deixamos recomendações, (mas) sabemos que recebem uma quota financeira que varia e chega até aos três milhões por mês para a gestão das mediatecas, que é manifestamente insuficiente”, admitiu.

Narciso Benedito reconheceu o trabalho que está a ser realizado pela direcção-geral da UTG da REMA, apesar da infra-estrutura precisar urgentemente de obras de reparação, devido à infiltração de água das chuvas, a degradação acentuada do piso da Mediateca de Luanda e o problema do ar-condicionado de algumas salas. “Deixei uma nota positiva do trabalho, esforço e dedicação desta equipa esforçada que encontramos aqui”, sublinhou.

O coordenador do grupo de trabalho do Ensino Superior, Ciências e Tecnologia reconheceu, também, que se deparou com uma instituição bem estruturada e organizada. “Encontramos uma Unidade de Gestão que sabe muito bem o que está aqui a fazer, mas que sabe, sobretudo, quais são os problemas com que se debate. Fez-se um diagnóstico da sua intervenção e radiografia dos principais problemas e até visitamos circunstanciadamente todos os cantos da casa”, referiu.

O grupo de deputados, disse, deixou, igualmente, algumas recomendações à direcção-geral da REMA, nomeadamente sobre algumas questões que devem ser endereçadas às instituições competentes para a resolução dos problemas, já que se está a entrar no período de preparação do Orçamento Geral do Estado de 2024.

Fonte: JA

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