A ministra da Acção Social, Família e Promoção da Mulher, Ana Paula do Sacramento Neto, defendeu, esta terça-feira, em Caxito, um melhor acompanhamento na execução do programa de combate à pobreza, com vista a melhorar a qualidade de vida das populações, afirmando que “precisamos de melhorar cada vez mais” nos processos.
Ana Paula do Sacramento Neto falava à imprensa, no final de uma visita de avaliação ao Programa Integrado de Desenvolvimento Local e Combate à Pobreza (PIDLCP), na província daquela região, referiu que constatou indicadores positivos do programa, sublinhando, no entanto, a existência de algumas falhas que no seu entender necessitam de correcções.
“O programa de combate à pobreza é um dos melhores programas que têm sido executado a nível do país, o seu resultado já é visível nas comunidades pelo que precisamos de melhorar cada vez mais”, ressaltou, citado pela Agência Angola Press.
Segundo a governante, o executivo investe mentalmente 28 milhões de Kwanzas em cada um dos 164 municípios, para o referido programa, incluíndo a merenda escolar, o que perfaz um total de quatro mil milhões de Kwanzas.
Sobre a avaliação
A visita que Ana Paula do Sacramento efectuou à província do Bengo, está enquadrada nas acções de monitoria, formação e refrescamento do PIDLCP, dirigido a todos os intervenientes do referido programa de combate à pobreza, para uma melhor execução das políticas.
Por esta razão a ministra espera que os seus intervenientes directos percebam os pontos que orientam a sua execução, de acordo com o que determinam os decretos 136 e 140, de forma que a sua implementação se reflita na vida do cidadão nas comunidades.
Entretanto, a governadora provincial do Bengo, Maria Antónia Nelumba, reconheceu a necessidade de correções apontadas pela ministra, para a eficaz realização de todas as acções do programa.
“O programa está a ser desenvolvido desde os anos anteriores, naturalmente há coisas que vão bem e outras que vão menos bem e é necessário então corrigirmos para que se realize de acordo com aquilo que está preconizado para o apoio às nossas populações”, afirmou.
Maria Antónia Nelumba referiu ainda que a formação de capacitação e de reforço institucional dirigido aos administradores municipais, seus adjuntos e directores municipais dos Gabinetes de Estudo e Planeamento e Estatística (GEPE) vai permitir uma maior actuação conforme está legislado para melhor servir à população.
A província do Bengo possui uma população estimada em 515 mil 967 habitantes, na sua maioria dedica-se à actividade agrícola, pesca artesanal e caça.
Administrativamente está dividida em seis municípios nomeadamente, Dande, Ambriz, Nambuangongo, Dembos, Bula Atumba e Pango Aluquém.
Fonte: Correio Kianda
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