Ordem dos Farmacêuticos de Angola denunciou fraude na emissão de carteiras profissionais para os associados de forma ilegal

A Ordem dos Farmacêuticos de Angola denunciou, quinta-feira, em Luanda, o facto de a Associação dos Terapeutas e Diagnósticos de Angola estar a emitir carteiras profissionais para os associados de forma ilegal, informou Wilson Anilba, em representação do bastonário.

Na denúncia, feita à margem de uma mesa-redonda, realizada em alusão ao 25 de Setembro, dia consagrado aos especialistas em farmacologia, Wilson Anilba disse que o país não pode ter duas instituições a emitir carteiras profissionais para os técnicos da mesma classe.

De acordo com o responsável, actualmente o país conta com 1.205 profissionais, dos quais 985 em Luanda, os restantes 220 profissionais estão em Cabinda, Uíge e Benguela. As províncias do Namíbe, Cunene e Cuando Cubango, lembrou, apresentam a menor cifra de profissionais, sendo um em cada província.

 Declarações e não carteiras

O presidente da Câmara dos Técnicos de Diagnóstico e Terapêuticos de Angola disse que as acusações não correspondem à verdade, porque a instituição que dirige tem emitido apenas declarações e não carteiras profissionais.

Isaac Kumbissa disse que actualmente já emitiram mais de duas mil declarações. De acordo com o responsável, além da Ordem dos Médicos de Angola, ou a dos Enfermeiros de Angola, não existe uma outra ordem profissional autorizada a emitir carteiras profissionais.

“Prentendemos continuar a emitir as declarações, enquanto aguardamos pela homologação da Câmara dos Terapêuticos e Diagnóstico de Angola, para que estejamos habilitados a emitir carteiras profissionais. Tão logo tenhamos a homologação, os quadros formados em Farmácia, a nível médio e superior, e mais 27 outras profissões, vão ser integrados numa única organização, no caso a Câmara dos Especialistas em Diagnóstico e Terapêuticos de Angola”, esclareceu.

 Medicamentos importados

A presidente do Conselho Regional da Ordem dos Farmacêuticos de Luanda disse que 100 por cento dos medicamentos consumidos no país são importados da Europa, América e Ásia. “A maior parte dos produtos farmacêuticos consumido no país provêm de países como Portugal, Índia, Brasil e China”, disse.

Violeta Issenguele explicou ainda que com a falência da Angomédica de Luanda e de Benguela, o país passou a importar até os xaropes, que poderiam ser produzidos a nível país.

 Actualização da legislação

A directora geral da Agência Nacional de Regulação de Medicamentos e Tecnologias de Saúde informou  que, desde 2016, o país trabalha na actualização da legislação do sector de medicamento, para conformá-las às normas nacionais e internacionais.

Kátiza Mangueira adiantou que desde 2020, o país trabalha com a Organização Mundial da Saúde, para identificar as lacunas existentes, de modo a idealizar um plano de desenvolvimento institucional a ser estendido até 2027.

 O país, lembrou, integra, além da Organização Mundial da Saúde, a “Zazibona” organização da Região da SADC encarregada de harmonizar a legislação sobre os medicamentos.

Fonte: JA

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