Previsão do ajuste das propinas em Angola preocupa encarregados

Alguns pais e encarregados de educação no Huambo mostraram-se, esta quarta-feira, preocupados com o “possível aumento”, a partir do ano académico 2023/2024, das propinas no ensino privado em todos os subsistemas.

A Associação Nacional do Ensino Privado (ANEP) propôs, recentemente, ao Executivo angolano, um ajuste de até 10 por cento das propinas do ensino geral (pré-escolar, primário e secundário) e de 20 por cento para as universidades.

Ouvidos pela ANGOP, os encarregados afirmaram que o aumento das propinas vai condicionar o direito ao ensino a muitas crianças e jovens, pois a escolas públicas não são suficientes para albergar a todos.

Paulo Tomás, com três filhos no ensino privado, disse que a actual conjuntura económica do país não favorece o aumento das propinas, tanto no ensino geral, como nas universidades, por mais que invoquem a necessidade da modernização e melhoria da qualidade do sistema docente/educativo.

Considerou ser uma intenção inoportuna, pois, para além da crise financeira, na última actualização ocorrida em 2021, não se registou melhorias significativas na qualidade do sistema de ensino/aprendizagem, principalmente, em termos de laboratórios, bibliotecas e de professores qualificados.

Marta Acácio, encarregada de dois alunos, disse que o facto de o país viver um momento económico menos bom, por mais que seja em 10 por cento, a subida do preço das propinas, vai agravar, ainda mais, o poder de compra das famílias.

Por isso, pediu ponderação até que o actual momento económico esteja estabilizado, para que as famílias recuperem, primeiramente, o seu poder de compra.

A encarregada Cláudio Braz disse que a preocupação actual das famílias está nos preços da cesta básica e nos bens de consumo, pelo que se torna desajustada a subida dos preços das propinas.

Acrescentou que, se tal medida se efectivar, muitos jovens, sobretudo, àqueles com encarregados de educação com menos recursos, ficarão fora das faculdades e dos institutos superiores privados, enquanto alternativa para o sector público.

A alteração dos valores das propinas no ensino público/privado é apenas autorizado pelo Executivo, mediante solicitação fundamentada com uma análise da estrutura de custos das instituições de ensino privado.

Segundo o regulamento de preços vigiados, na justificação económica e financeira, a percentagem definida deve ter como variáveis de base a inflação dos anos precedentes e actual, bem como o peso dos serviços de educação e ensino no Índice de Preços do Consumidor Nacional.

 

O último ajuste do preço das propinas no ensino público/privado ocorreu em Setembro de 2021, até 15 por cento, nas instituições pré-escolar, primário e secundário, e na ordem de 25 por cento nas universidades.

Fonte: Angop

Ver mais em: https://www.angop.ao/noticias/educacao/previsao-do-ajuste-das-propinas-preocupa-encarregados-no-huambo/

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