O psicológo, Miguel Abreu instou aos cidadãos a relações interpessoais saudáveis e espírito de interajuda que proporciona bem estar físico, emocional e espiritual nos indíviduos.
Falando a ANGOP, a propósito do Dia Internacional da Felicidade, assinalado segunda-feira, 20 de Março, o psicólogo afirmou que o espírito de interajuda reduz as dificuldades e cria ambiente saudável nas relações humanas.
A pessoa, afirmou, deve saber se familiarizar e ambientar no seu círculo de vida e no familiar porque existe nele um elemento muito importante que é de dar e receber.
Consdiderou que uma das coisas que une as pessoas é o afecto, acrescentando que se de forma afectuosa um indíviduo consegue lidar na família, no trabalho e no círculo de amizade, estará a conquistar elementos básicos para o bem estar.
Indicou que em situações de dificuldades, por exemplo, se uma pessoa se encontra num ambiente saudável, este desconforto não se reflecte tanto, mas num ambiente problemático acaba por ser visível no semblante.
Referindo-se a factores que concorrem para o bem estar dos cidadãos, Miguel Abreu apontou por exemplo a possibilidade de um indíviduo ter todos os dias comida à mesa, se formar na área em que deseja, ter um emprego e puder pagar as sua contas, assim como de um governo proporcionar alimentos ao bolso dos cidadãos, educação e saúde de qualidade .
A felicidade é um empreendimento colectivo. É uma experiência colectiva porque ela surge da necessidade de trabalhar e viver juntos. O ser humano desenvolveu essa necessidade na história evolutiva.
Segundo especialistas, isto não significa que seja impossível ser feliz sozinho, porque existem pessoas que vivem sozinhas, isoladas de uma sociedade, mas, em experiências anteriores, elas aprenderam e desenvolveram características de preservação e construção da felicidade, que dão condições de viver sozinha e ser feliz. É a chamada solitude, uma escolha de estar só.
Para pesquisadores, o importante não é ter um manual de instrução, mas sim encontrar condições que fazem a pessoa se sentir feliz.
Especialistas explicam que a felicidade não é só questão de saúde mental, mas uma questão importante a ser considerada como formulador de políticas públicas. Países com Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) mais baixos, são mais infelizes no ranking de felicidade.
“É importantíssimo falar de felicidade nos dias actuais, mas falar de maneira séria. Tratar isso como uma condição importante para a realização do ser humano”, explicam.
No ambiente de trabalho aconselham que haja chefes leves, tranquilos, abertos ao diálogo, dinâmicos, atenciosos e que estimulam a equipe, porque trabalhar em paz, valorizado, sem estresse e feliz é o sonho de qualquer funcionário.
É em busca desse bem estar que alguns países, incluindo o Brasil, adoptaram o modelo de “Chief Happiness Officer” ou gestor executivo da felicidade. Na Dinamarca, onde o conceito foi desenvolvido primeiro, o modelo existe desde 2003.
O método de transformar o ambiente de trabalho por meio da liderança, que garante certificação internacional, o “Chief Happiness Officer”, é original da Dinamarca pela Woohoo Partnership, que, actualmente, congrega 40 organizações distribuídas em 30 países como Canadá, Reino Unido, Suíça, Israel, Malásia e Japão.
O trabalho é baseado em programas de felicidade alicerçados na psicologia positiva, que existe há 21 anos e na neurociência. Além dessas áreas de conhecimento científico, também utiliza a tecnologia chamada “Teoria U”, de transformação social desenvolvida no Massachusetts Institute of Technology (MIT).
O Dia Internacional da Felicidade criado pela ONU em 2013, foi inspirada no Reino do Butão que promove o conceito de Felicidade Interna Bruta para medir o bem-estar socioeconómico que o PIB não mede.
Este dia visa promover a felicidade das pessoas e mostrar como esse sentimento é fundamental para o bem estar das nações. Foi em 2013 que se comemorou pela primeira vez o Dia Internacional da Felicidade.
A Finlândia é considerado o pais mais feliz do mundo, de acordo com o relatório publicado no Dia Internacional da Felicidade, da Rede de Soluções de Desenvolvimento Sustentável das Nações Unidas. Este é o sexto ano consecutivo em que este país europeu ocupa o primeiro lugar. Seguem-se os também europeus do Norte: Dinamarca e Islândia, que completam o pódio.
No quarto lugar segue Israel, à frente dos Países Baixos. No top-10 estão ainda, por esta ordem, Suécia, Noruega, Suíça, Luxemburgo e Nova Zelândia.
Até aos 20 primeiros encontra-se no ranking países como EUA, Alemanha ou Reino Unido – Esta classificação é baseada nos estilos de vida e estados de espírito de pessoas em mais de 150 países.
Os factores essenciais para a avaliação são – apoio social, salários, saúde, liberdade, generosidade e ausência de corrupção.
Fonte: Angop
Ver mais em: https://www.angop.ao/noticias/sociedade/psicologo-aconselha-relacoes-interpessoais-saudaveis/
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