Residências desocupadas nas centralidades preocupam juventude na província de Benguela

A demora na entrega de residências vagas nas centralidades do Lobito, Luhongo (Catumbela) e Baía Farta, na província de Benguela, está a preocupar a juventude que almeja casa própria, soube a ANGOP, esta sexta-feira.

No segundo encontro provincial com a juventude, convocado pelo governador Luís Nunes, realizado hoje naquela cidade, foi colocada esta inquietação, salientando a vandalização de que algumas são alvo.

A Associação dos Escuteiros de Angola, uma das que apresentou a questão, afirmou que muitas delas estão a servir de albergue para criminosos e pretendem saber quando e a quem serão entregues.

“Muitos jovens já fizeram a solicitação formal, há muito tempo, mas até ao momento não têm resposta”, queixou-se o seu representante.

Ainda sobre a centralidade do Lobito, foi colocada a questão da falta de serviços básicos nos espaços infra-estruturados.

Para eles, seria uma oportunidade para alguma juventude empreendedora aproveitar para exercer a actividade comercial de pequeno porte.

Por outro lado, a falta de espaços para as associações elaborarem projectos e exercerem as suas actividades, também foi apresentada.

A Associação Nacional de Luta Contra as Drogas, por exemplo, solicitou um centro para reabilitação de toxicodependentes, outro de reeducação de menores e ainda um hospital psiquiátrico, que não existe e que muita falta faz à província.

“Muitas cantinas funcionam ao lado das escolas, vendendo bebibas alcoólicas aos estudantes, que depois perturbam as aulas em função dos maus comportamentos”, afirmou a representante.

Aproveitou para solicitar a intervenção das administrações locais e Polícia Nacional, no sentido de persuadir os proprietários a retirarem-nas junto às escolas, para evitar constrangimentos.

Foram ainda apresentadas questões como segurança pública, com destaque para a praça do Catuma, na zona alta do Lobito, onde todos os dias há risco de atropelamentos, por estar situada a centímetros da Estrada Nacional EN-100.

De igual modo, falou-se também sobre assuntos que têm a ver com a falta de transportes públicos no período nocturno e a extensão de salas da Universidade Katyava Bwila para  alguns municípios do interior, para se evitar elevadas despesas com transporte.

A incapacidade para compra de material didáctico por parte de encarregados de educação com baixa renda, a redução do valor das propinas, a comparticipação em certas escolas e o preço elevado da cesta básica, também foram elencados, entre uma variedade de assuntos introduzidos no segundo encontro com a juventude.

Na ocasião, o governador tomou nota das inquietações e prometeu realizar mais encontros do género, pelo menos duas vezes ao ano.

“Sabemos que a juventude tem muitos problemas. Procuramos uma governação participativa e só com o diálogo podemos conseguir ultrapassar alguns deles”, realçou.

Advertiu também alguns jovens que, de forma eloquente, tentaram politizar o evento, evocando palavras fora do contexto.

Cerca de 40 associações apresentaram as suas inquietações, muitas delas de interesse geral, vividas no dia-a-dia.

O auditório do Centro Sócio-Pastoral Dom Armando Amaral dos Santos, com capacidade para cerca de mil espectadores, esteve lotado com juventude de vários extractos sociais, representando os dez municípios da província de Benguela.

Fonte: Angop

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