A informação foi avançada, esta terça-feira, em Luanda, na oitava edição do “Café CIPRA – Diálogo sem mo-deração”, iniciativa do Centro de Imprensa da Presidência da República.
De acordo com o ministro Ricardo Viegas D’Abreu, estes meios vão juntar-se aos outros cerca de 1.800 distribuídos também por todo o país no período entre 2017 e 2022.
Ricardo D’Abreu respondia a jornalistas no encontro do CIPRA, que se debruçou sobre o tema “Balanço e Desafios do Sector dos Transportes”.
Para o governante, a mobilidade das pessoas é um dos eixos principais do Plano Director dos Transportes e deve ser vista como um de-safio não só do país, mas de todo o continente, pois o ritmo de crescimento demográfico impõe a cada dia que se tomem novas abordagens na resposta aos vários problemas sociais.
Operadores retêm meios
Um dado avançado pelo ministro dos Transportes e que o próprio considerou de preocupante é o de que as operadoras beneficiárias dos meios cedidos pelo Governo entre 2017 e 2022 usam apenas cerca de 50 por cento, retendo a restante frota.
Ricardo Viegas D’Abreu considera incorrecto este procedimento, porquanto, se justificava que, ao menos, entre 85 e 90 por cento dos autocarros entregues para reforço da frota das operadoras estivessem ao serviço do público.
Face a este quadro, o ministro garantiu que se vai ter em conta nas próximas cedências estes aspectos, uma vez que o sistema integrado de bilhética em uso permite saber o desempenho de cada uma das operadoras, seja no uso dos meios, cobertura das rotas ou mesmo de pessoas transportadas.
Situação da TAAG
O ministro dos Transportes, Ricardo Viegas D’Abreu, anunciou, esta terça-feira, durante o “Café CIPRA”, que abordou na sua 8ª edição, a 1ª deste ano o tema “Balanço e Desafios do sector dos Transportes”, que a Transportadora Aérea Angolana (TAAG) vai ser recapitalizada.
Conforme disse, esta posição do Governo e que em breve deverá ser formalizada é uma medida protectora a favor da companhia de bandeira, pois o executivo considera que deve manter a companhia nesta perspectiva.
Disse que o período de aperto gerado pela pandemia da Covid-19 provou como os governos devem garantir e proteger as companhias nacionais, sendo a TAAG das poucas companhias no mundo que não despediu pessoal.
Fez saber que este exercício do Governo obrigou a um desembolso de mais de 600 milhões de dólares contabilizados como prejuízos), pois a companhia não operava, mas tinha de garantir a continuidade dos direitos dos trabalhadores.
Relativamente às sucessivas greves dos últimos tempos, Ricardo Viegas D’Abreu começou por chamar atenção ao facto da TAAG, nos últimos 44 anos, ter tido mais de 20 entidades gestoras, o que perfaz um rácio de pouco mais de dois anos para cada gestão (cálculos feitos pelo jornal). Por essa razão, o ministro considera necessária uma estabilidade na empresa, pois os resultados estão a ser cumpridos.
Novo Aeroporto Internacional de Luanda vai também dinamizar os negócios privados
O Novo Aeroporto Internacional “António Agostinho Neto” vai impulsionar os negócios e dinamizar a economia nacional, em benefício da população, disse, ontem, em Luanda, o Coordenador do Gabinete de Operacionalização do empreendimento aeroportuário, José Paulo Nóbrega.
Durante a sua intervenção na 8ª edição do Centro de Imprensa da Presidência da República de Angola (CIPRA), que visou balancear os projectos que estão a ser desenvolvidos no Sector dos Transportes, José Nobrega, disse que, actualmente, os aeroportos modernos são locais que servem para geração de novos negócios e investimentos que visam contribuir para o desenvolvimento e crescimento da economia, no quadro da política do Executivo de diversificação económica do país.
Capacidade de 15 milhões
Localizado a 40 quilómetros a sudeste da cidade de Luanda, o Novo Aeroporto Internacional conta com uma capacidade para 15 milhões de passageiros/ano e a movimentação de um volume de mercadorias avaliada em 50 mil toneladas/ano. Com uma área de 1.324 hectares, o Novo Aeroporto de Luanda possui duas pistas duplas com capacidades de receber aeronaves do tipo A380.
De acordo com José Paulo Nóbrega, à volta do Novo Aeroporto existe uma cidade aeroportuária, que será montada numa área de 13 mil hectares, onde vai ser desenvolvido todo tipo de negócios para potenciar a indústria ligeira, os hotéis e as habitações.
“Vamos receber voos de longo curso inter-continentais vindos da América, Ásia e Europa, com uma distribuição de 415 milhões de habitantes que existem em Angola”, disse.
Fonte: JA
Ver mais em: https://www.jornaldeangola.ao/ao/noticias/transportes-publicos-vao-beneficiar-de-500-autocarros/
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