Acções do Estado na Unitel será reprivatizada pela IFC

Luanda- A International Finance Corporation (IFC), membro do Banco Mundial, vai prestar apoio técnico na definição da estratégia de reprivatização das acções do Estado na operadora móvel, Unitel.

Em finais do mês de Outubro de 2022, o Presidente da República, João Lourenço, transferiu para o Estado, por via de nacionalização, as participações da Vidatel e da Geni na operadora Unitel, que eram detidas pela empresária Isabel dos Santos e pelo general Leopoldino Fragoso do Nascimento “Dino”.

Com a nacionalização, na prática, o Estado angolano tornou-se detentor do capital social total da Unitel, já que cada participação correspondia a 25% e os restantes 50% já eram controlados pela petrolífera estatal Sonangol, através da Unitel.

Assim, no quadro da sua reprivatização foi assinado esta quinta-feira, um instrumento jurídico da decisão unânime dos accionistas da Unitel que dá conta da contratação da IFC para o referido apoio técnico.

O documento foi assinado pela administradora da Sonangol, Olga Miranda, na presença da ministra das Finanças, Vera Daves, e do vice-presidente para África do IFC, Sérgio Pimenta, que está em Angola para uma visita de dois dias.

A rubrica do documento aconteceu na mesma cerimónia de assinatura do acordo de assistente técnica entre o Governo angolano e o IFC para a introdução do Seguro Agrícola no país.

Na ocasião, a ministra das Finanças, Vera Daves, assegurou que a operadora mantém os mesmos níveis de eficiência, e rentabilidade.

A sua futura privatização, acrescentou, vai ser ” um ingrediente” importante para manter e elevar os padrões de qualidade da Unitel e sinalizar ao mercado que a Bolsa de Dívida e Valores de Angola (BODIVA) continua a ser um lugar para se fazer negócios, por via do mercado de capitais.

Para o vice-presidente da IFC, Sérgio Pimenta, o sector de telecomunicações tem um papel fundamental no processo de modernização e digitalização da economia de qualquer país, uma vez que estabelece as bases para a conetividade, acesso a informações e serviços.

De acordo com Sérgio Pimenta, a experiência que o IFC traz, como um dos primeiros investidores em telefonia móvel nos mercados emergentes, é a sua crença no papel que as telecomunicações e o acesso à internet têm como catalizadores no processo de criação de empregos, especialmente para os jovens.

Outro aspecto é a redução da pobreza e da desigualdade, aliada ao seu histórico de apoio aos governos na estruturação de parcerias público-privadas e privatização.

O IFC, membro do grupo Banco Mundial, é uma instituição de desenvolvimento global centrada no sector privado nos mercados emergentes.

Fonte: ANGOP

Ver mais em: https://www.angop.ao/noticias/economia/a-4/

 

 

 

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