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Angola precisa de médicos nefrologistas

O número de médicos nefrologistas ainda é insatisfatório para o atendimento de doentes que vivem com a doença renal crônica no país, informou, esta quinta-feira, a vice-presidente da Sociedade Angolana de Nefrologia, Suzana Costa.

Em declarações à imprensa, à margem do 2º Workshop sobre Saúde dos Rins, em alusão ao Dia Mundial do Rim que hoje, quinta-feira, se assinala, a responsável referiu que um nefrologista deve controlar  pelo menos 60 doentes nos centros de hemodiálise.

“Mas  estamos a falar de 300 doentes assistidos por um médico. Sendo assim, não tem números necessários para acudir esses doentes”, especificou.

Segundo a médica, existem apenas 50 nefrologistas catalogados que controlam doentes com injúria renal aguda em todo país, com predominância para a capital Luanda.

Neste caso, explicou ser necessário uma cobertura com os médicos clínicos geral e não só a nível dos cuidados primários nos hospitais municipais e centrais.

A médica defende, entretanto, a formação de mais especialistas para poderem dar apoio integrado no  auxílio aos nefrologistas.

Suzana Costa frisou que há um défice de estatísticas sobre a doença renal crônica e que já há centros de hemodiálise nas províncias do Huambo, Benguela, Huíla e Cabinda, além dos centros de Luanda, onde se deve criar um centro nacional de registos da doença para se ter dados estatísticos.

Na ocasião, a chefe de Serviço de Nefrologia e Hemodiálise da Clínica Girassol, Adi Miguel, fez saber que cada vez mais há um número crescente de casos crónicos, e que a patologia raramente é diagnosticada porque  muitos doentes são assintomático.

Essa situação, sublinhou, impede que haja um registo fiável e que a maior parte dos doentes quando chegam nas unidades hospitalares já estão em estado avançado da doença.

“Nas estatísticas mundiais, uma a cada 100 pessoas tem doença renal crônica. E por ser uma doença assintomática, deve-se fazer um rastreio tendo em conta que as principais causas da doença são as diabetes e a hipertensão”, frisou.

Adi Miguel salientou que o tratamento da doença renal, como tal  não há, porquanto, existem medidas para retardar a progressão da doença, pois quando o rim deixa de funcionar nós temos três opções para a terapia que são a hemodiálise, a diálise do abdómen e o transplante renal.

Dados oficiais indicam que o sector da saúde controla, em todo o país, dois mil 330 doentes com problemas renais.

O 2º Workshop sobre Saúde dos Rins está a decorrer na Clínica Girassol. O mesmo elegeu para abordagem temas como: “Injúria renal aguda”, “Impacto dos antibióticos orais para retardar a progressão da doença” e “Injúria renal aguda na malária.

Fonte: Angop

Ver mais em: https://www.angop.ao/noticias/saude/pais-carece-de-medicos-nefrologistas/

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