O director-geral adjunto da Agência Nacional da Acção Contra Minas (ANAM), Joaquim Capita, revelou, esta sexta-feira, no Huambo, a existência de mil e 93 campos minados em Angola, numa extensão 71 milhões, 833 mil e 63 metros quadros.
Segundo o responsável, que falava no encerramento do workshop sobre Técnica de Desminagem, infelizmente, o país contínua, ainda, a registar acidentes em várias províncias com predominância com engenhos explosivos não detonados, incluíndo em zonas onde a desminagem de áreas conhecidas foi concluída, nomeadamente Huambo e Malanje.
Joaquim Capita destacou que o emprego das melhores práticas e de todo esforço razoável constituem um imperativo para a erradicação total das minas em Angola, de modo a garantir a segurança e a melhoria dos meios de subsistência da população, sobretudo, rural.
Referiu que a Angola está empenhada no cumprimento das suas obrigações internacionais relativas à Convenção sobre a Proibição do Uso, Transferência, Armazenamento e Produção de Minas Anti-pessoal e a obrigatoriedade da destruição de todos stock de minas, também, denominada Convenção de Ottawa, com realce para o artigo 5º.
Por esta razão, disse, o Executivo, liderado pelo Presidente da República, João Lourenço, tem trabalhado no sentido de que todos os campos minados conhecidos sejam limpos até Dezembro de 2025.
O responsável afirmou que a Angola precisa de maior engajamento na busca de recursos financeiros para fazer face a esta obrigação, isto é, “certamente que sozinha não será capaz se não recorrer aos parceiros e doadores”, na medida em que para este desiderato de conclusão da desminagem em áreas conhecidas, precisa de 238 milhões de dólares norte-americanos.
De acordo com o responsável, devido à longa duração do conflito, com o envolvimento de várias forças militares, diferentes tipos de minas foram implantadas, vários padrões de minagem utilizados, inexistência de mapas de campos minadas, vegetação, maioritariamente, dessa, relevo e variedade dos solos, a desminagem em Angola tem sido um processo complexo.
Lembrou que, apesar da necessidade de um processo desminagem célere, é fundamental que se tenham em mente que a segurança é o elemento mais importante em qualquer actividade de risco, daí a necessidade do seguimento das normas nacionais e internacionais de acção contra minas, os manuais dos fabricantes dos equipamentos e sempre que algum procedimento operacional se revelar inseguro, deve ser, profundamente, analisado e revisto.
Por sua vez, o vice-governador para os serviços Técnicos e Infra-estruturas da província do Huambo, Elmano Francisco, destacou o trabalho do sector de desminagem em Angola na prevenção contra os riscos de minas, ao qual encorajou o fortalecimento do intercâmbio com os demais parceiros.
O evento, decorrido em nove dias, serviu para promover a troca de experiências entre os operadores públicos e privados de desminagem e, ao mesmo tempo, produzir recomendações sobre as boas práticas de trabalho.
Em cinco dias, os participantes discutiram temáticas sobre o “Mandato da Agência Nacional de Acção Contra Minas (ANAM) e do Centro Nacional de Desminagem (CND) ”, “Os procedimentos técnicos de desminagem” e “Apreciação da exposição do manual dos sapadores e detectores usados pelos operadores”.
Debateram, igualmente, assuntos ligados à “A demonstração prática de abertura de linha de sinalização”, “Prática de isolamento da leitura do detector da demonstração do procedimento de escavação do sinal”, “Eventos indesejados no triângulo Bié, Cuando Cubango e Moxico ” e a “Investigação de acidentes internos e externos e o relatório de minas em Angola”.
O evento contou com a participação de especialistas da Agência Nacional de Acção Contra Minas (ANAM), Centro Nacional de Desminagem (CND), Associação dos Profissionais Angolanos de Acção Contra Minas (APACOMINAS) e da Halo Trust.
A Agência Nacional de Acção Contra Minas (ANAM) é uma instituição angolana que coordena, regula e supervisiona toda a actividade de desminagem no país.
Fonte: Angopo.ao
Ver mis em: https://www.angop.ao/noticias/politica/angola-tem-mais-de-mil-campos-suspeitos-de-minas/
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