Apenas 57 % da população sabe do seu estado serológico

Os níveis de conhecimento da população no que toca ao seu estado serológico no país, é de apenas 57 por cento, quando a meta preconizada é de 95, segundo o VI Plano Nacional Estratégico 2019/2022 (VIH/SIDA, Hepatite virais e outras infeções de transmissão sexual).

Esta informação foi prestada hoje, terça-feira, à Angop, pela directora do Instituto Nacional de Luta Contra Sida (INLS), Lúcia Furtado, à margem do encontro de balanço do plano, que decorre até quinta-feira, acrescentando que com este percentual, Angola não atinge a meta preconizada pela ONUSIDA.

Lúcia Furtado disse que, no que toca ao tratamento, o país atingiu apenas 41 por cento dos 95 pretendidos, e em relação à carga viral não se conseguiu medir este indicador porque os dados apresentados não representam 50 por cento das pessoas que têm acesso ao serviço.

“Então para o próximo plano o Ministério da Saúde, através do INSL, vai trabalhar mais com objetivo de cumprir com a orientação da ONUSIDA, em que todos os países têm de atingir 95 da população consciente do seu estado serológico, 95 de todos os casos positivos com tratamento com retrovirais e 95 desses pacientes seguidos de forma rigorosa”, sublinhou Lúcia Furtado.

Por isso, prosseguiu,o INSL priorizou a expansão dos serviços, que é oferecer carga viral a todas as pessoas que fazem tratamento com anti-retrovirais nos 164 municípios que o país possui.

Segundo a directora do INSL, as províncias localizadas a norte do país enviam as amostras para o laboratório do INSL, já as províncias do centro e sul encaminham ao laboratório regional de biologia molecular situado na cidade de Benguela, enquanto que as províncias do Leste e o Cuando Cubango têm disponível um aparelho denominado M.PIMA que é adaptável a estas situações.

Adiantou que o Plano Estratégico Nacional 2019-2022 tinha uma estimativa de financiamento anual de mais de 100 milhões de dólares, e contemplava as componentes prevenção, tratamento, diagnóstico e pesquisas, mas ainda assim, surgiram muitas lacunas por falta de verbas.

“Porque nos países da região da SADC, Angola é o único país a financiar sozinho a mais de 95 por cento o programa do VIH/Sida, não há nenhum financiador,  Mas outros países como Namíbia e Zimbabwe, recebem financiamento externo para combater o VIH e SIDA”, frisou.

Lúcia Furtado disse que o país é prejudicado nisso, porque, de acordo com as regras de financiamento, os dois grandes factores que definem os financiamentos é a prevalência do país ser abaixo dos dois por cento e a classificação do país em termos económicos, lembrando que Angola está dentro disso, mas infelizmente não beneficia de financiamento externo.

A directora do INSL disse que, apesar destas dificuldades, o MINSA está a trabalhar para que na próxima avaliação feita pela ONUSIDA, Angola consiga atingir a meta dos 95 por cento.

Fonte: Angop.ao

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