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Aplicativo digital para reduzir assaltos

A actividade de táxi vai passar a ser controlada por um aplicativo digital, visando a redução dos assaltos e sequestros, envolvendo supostos taxistas.

Em caso de acidentes de viação, crimes de rapto, roubo ou outras situações, o aplicativo permitirá ao passageiro localizar a viatura e identificar o motorista e o cobrador, a partir de um smartphone.
A plataforma digital, denominada Táxi On, que será apresentada no final do mês em curso, permite o cadastramento/registo de taxistas na base de dados, integração de serviços financeiros e sociais (seguros, pagamentos movéis e créditos), reserva e aluguer de táxis, encontrar bens esquecidos, monitoramento por via GPS, reportar incidentes ao Centro de Segurança Pública (CISP), saber o selo de credenciamento do taxista e projecções estatísticas.

O facto foi anunciado, quarta-feira, em Luanda, pelo presidente da Associação dos Taxistas de Angola (ANATO), Francisco Paciente, durante uma reunião com o ministro do Interior para apresentar o projecto, que vai, também, regular a actividade e facilitar o controlo dos associados.

“Viemos para reforçar as relações institucionais, melhorar a relação entre Polícia e taxista e pedir ao ministro que advogue, junto do titular do poder Executivo, a aprovação da lei de profissionalização da actividade de táxi”, rematou.

Sublinhou que, com a plataforma, todo o indivíduo que pretenda ser taxista deverá passar por uma formação, devendo o veículo, o motorista e o cobrador serem cadastrados no aplicativo integrado ao Sistema de Segurança Pública.

Segundo Francisco Paciente, a gestão do aplicativo não será da responsabilidade da ANATO, que apresentou a proposta para ser integrada no Sistema de Segurança Pública, visto que as sanções serão dadas no âmbito do processo público.

Apelou aos taxistas no sentido de evitarem o aumento de preços e rotas curtas, prática recorrente em tempos de festas.

A Associação da Nova Aliança Nacional dos Taxistas de Angola controla 33 mil associados, dos quais 18 mil na província de Luanda.

O ministro do Interior manteve, também, um encontro com o Movimento dos Estudantes de Angola, que expuseram as preocupações que afligem a agremiação, em relação à falta de segurança ao redor das escolas, irregularidades no direito às manifestações e elevado índice de violações em recintos escolares.

O presidente do Movimento dos Estudantes de Angola, Francisco Teixeira, deu a conhecer que, durante o primeiro semestre do ano lectivo, foram registados 15 casos de abusos sexuais contra menores de 13 anos, defendendo, por isso, o reforço do patrulhamento.

Fonte: Jornal de Angola
ver mais em:    https://www.jornaldeangola.ao/ao/noticias/criado-aplicativo-digital-para-reduzir-assaltos/

 

 

 

 

 

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