Bolsas de estudo ajudam 610 raparigas a terminar formação através do Projecto de Empoderamento da Rapariga e Aprendizagem para Todos

Um total de 610 meninas, através do Projecto de Empoderamento da Rapariga e Aprendizagem para Todos, beneficiou de bolsas de estudo, que permitiu o término do ensino secundário sem abandono escolar, avançou, ontem, em Luanda, a ministra da Educação.

Luísa Grilo, que falava na apresentação do Workshop sobre o Relatório de Consulta Nacional, a ser apresentado na Cimeira de Transformação da Educação nas Nações Unidas, no próximo mês, realçou que o projecto conta com um financiamento do Banco Mundial, orçado em 250 milhões de dólares, para os próximos cinco anos.

A ministra da Educação considerou que o projecto de paridade à rapariga é um ensaio do sector, neste primeiro mandato, mas tem dado resultados positivos.

Para atingir a paridade, disse, foi necessário a atribuição de bolsas de estudo através das quais as meninas conseguiram terminar o ensino secundário sem abandono, um esforço do Executivo.

A governante defendeu que, para vencer a paridade, é necessário levar as raparigas à escola, daí a possibilidade da conclusão do ensino secundário e garantir um futuro risonho, sobretudo, nas áreas de Engenharia e das ciências.

Luísa Grilo frisou que o outro programa é o de ensino à distância “Xilonga”, que está instalado no Instituto de Formação de Quadros, acessível para os professores, alunos e encarregados de educação.

O projecto “Xilonga” é uma iniciativa do sector assente numa plataforma virtual gratuita, orientada a oferecer recursos e materiais didácticos para a aprendizagem de conteúdos programáticos do currículo do Ensino Primário e do I ciclo do Ensino Secundário.

A ministra explicou que este projecto visa, principalmente, a capacitação dos professores para as aulas, em termos virtuais, mas, também, no sentido de os agentes serem capazes de aprender as ferramentas das novas tecnologias.

Um dos principais desafios do sector, referiu a governante, tem a ver com o combate ao analfabetismo no seio das famílias, sobretudo, para inovar em termos de estratégia de educação nas comunidades do meio rural.

Por meio disso, a ministra realçou que foi lançado o programa “Minha família sem analfabetismo”, que poderá ser balanceado a partir do próximo mês.

Cimeira das Nações Unidas

A ministra da Educação anunciou que, na Cimeira das Nações Unidas, vão ser apresentados os principais programas que o Executivo implementa para melhorar o sistema da Educação.

Um desses programas é o de Bolsas de Estudo Internas (BEI), que está ser levado a cabo, em conjunto com a Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco), com vista à transformação curricular, uma das recomendações para a capacitação dos quadros do sector.

Com essa transformação, segundo a ministra, espera-se que os professores sejam mais capazes de apresentar um currículo mais resiliente e mais significativo para as crianças e jovens.

O ministro das Relações Exteriores, Téte António, disse que ao testemunhar a apresentação do Relatório final da Consulta Nacional no quadro da Cimeira sobre Transformando a Educação (TES), lembrou que a pandemia da Covid-19 trouxe resultados nefastos para todas as esferas de qualquer sociedade, e, como não podia deixar de ser, no sector da Educação.

 

Compromisso do Executivo coma Educação

O ministro das Relações Exteriores, Téte António, reiterou o comprometimento do país com a Educação, por considerar um dos elementos indispensáveis para o desenvolvimento em todos os níveis.

“Procuramos ter cidadãos bem-educados, com a revolução das habilidades sustentadas pela ciência, tecnologia e inovação, seguindo, assim, o espírito da Agenda 2063 da União Africana e a Agenda 2030 das Nações Unidas”, disse.

O ministro referiu que o ensino é o centro de debates do desenvolvimento em Angola e na região dos Grandes Lagos e, com justa razão, porque mais de 75 por cento da população da região dos Grandes Lagos encontra-se abaixo dos 25 anos, e para a próxima década, perspectiva-se que mais de dez milhões de jovens entrem no mercado de trabalho.

Téte António disse ser preciso mudar a narrativa sobre as políticas educativas e torná-las mais reais. “Precisamos desenvolver as estratégias capazes de pôr em relevo as oportunidades económicas, com o objectivo de reorientar a nossa educação e os sistemas de treinamento que vão ao encontro do conhecimento, competências, habilidades, inovação e criatividade”.

O ministro das Relações Exteriores defendeu a necessidade de se melhorar as estatísticas em relação ao número de estudantes inscritos nas Ciências e Tecnologias, Engenharia e Matemática.

Téte António referiu que essa situação é ainda pior para as raparigas e mulheres nestes campos, com um número elevado de sub-representação, daí a urgência de agir e com qualidade, para incluir e providenciar maiores oportunidades às mulheres, especialmente mulheres cientistas.

O ministro realçou, ainda, que se deve consolidar uma tradição de abordagem e aspectos positivos, para equipar as crianças e jovens com as valências de que precisam para enfrentar os desafios num mundo em constante mutação.

Nações Unidas querem um ensino mais acessível

A coordenadora residente do Sistema das Nações Unidas (ONU) em Angola, Zahira Virani, considerou que o objectivo é a implementação no mundo e reforçar o compromisso no Desenvolvimento Sustentável 4 – “Educação de Qualidade”, a fim de tornar o ensino mais acessível, inclusivo e resiliente.

Zahira Virani salientou que a necessidade de se reforçar a aprendizagem de qualidade que tem sido um objectivo vital da Agenda do Desenvolvimento Sustentável, que faz parte de um amplo desafio centrado na ambição de criar melhores sistemas educativos, para que as crianças, jovens e adultos se destaquem no mundo de hoje.

A diplomata sublinhou que a pandemia da Covid-19 agravou as desigualdades no sector da Educação, afectando milhões de estudantes em todo o mundo, deixando em particular muitas meninas para trás e criar, assim, a urgência da transformação no ensino.

“Angola demonstra uma vigorosa vontade de centrar os esforços estratégicos para a transformação na recriação do sistema educacional, a fim de alcançar o ODS 4 – Educação de Qualidade da Agenda 2030, para uma aprendizagem sustentável, equitativa e inclusiva ao longo da vida de todos, sem deixar ninguém para trás”

Fonte: Jornal de Angola

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