O novo director do gabinete provincial da Educação na Lunda Norte, Ricardo Ferreira, prometeu hoje, quinta-feira, trabalhar para identificar professores com salário, mesmo sem responsabilidades com qualquer actividade lectiva ou de coordenação.
Em declarações à imprensa, após o seu empossamento, Ricardo Ferreira sublinhou que a existência de docentes nesta condição, representa um grande prejuízo para o sector e para a qualidade de ensino que se pretende.
Disse que após a identificação dos professores nesta condição, o gabinete vai convocá-los para se definirem se continuam no sector ou não, “porque muitos deles prestam serviços em outros sectores e acabam desfalcando o da Educação”
Por outro lado, apontou como prioridade o diálogo permanente com as organizações sindicais, comissão de pais e encarregados de educação, associação de estudantes, visando a melhoria da qualidade de ensino e aprendizagem.
Ricardo Ferreira, apontou a regularização do processo de transição dos agentes da educação que estão em regime probatório para quadros efectivos, conclusão do concurso de actualização de categorias dos professores, como principais desafios do sector na Lunda Norte.
Disse que o sector tem em carteira a elaboração da “Carta Escolar da Lunda Norte”, que será um documento estratégico de planificação e gestão da política educativa da província, ajustado às reais necessidades do sector.
Ricardo Ferreira substitui Frederico Inungo Barroso, actual vice-governador para o sector político, social e económico da província da Lunda Norte.
Por seu turno, a governadora da Lunda Norte, Deolinda Satula, orientou a implementação de medidas que visam o combate à vandalização das infraestruturas escolares, saneamento básico nas escolas e a formação permanente dos docentes.
Apelou ao rigor no processo de ensino e aprendizagem, bem como o combate aos actos de corrupção nas escolas.
No presente ano lectivo a Lunda Norte matriculou 245 mil alunos em todos os subsistemas de ensino, distribuídos em 1.775 salas de aula, assegurados por seis mil e 352 professores.
Fonte: Angop
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