As obras de construção do Quebrar-Mar e do cais acostável de Cabinda, que vão permitir a atracagem de ferryboats e de navios de grande porte, são concluídas dentro de dois meses, informou, este domingo, a empresa empreiteira.
O encarregado de obra da empresa Mota-Engil Angola, construtora da infra-estrutura portuária, disse que as obras decorrem a um ritmo satisfatório, com toda a estrutura de betão concluída. A meta, reforçou, é entregar toda a obra até ao final deste ano.
Paulo Elias informou que a parte mais significativa da empreitada, a da “cravação de estacas”, foi ultrapassada com sucesso, no final do ano passado, e no momento os trabalhos limitam-se apenas à execução das “vigas de coroamento no extradorso do cais” e dragagem da bacia de manobras.
“Até ao momento conseguimos remover 755 mil metros cúbicos de areia do fundo do mar, mas ainda assim o processo de dragagem vai continuar até atingir um milhão de metros cúbicos, como forma de aumentar a profundidade e permitir uma navegabilidade mais segura dos navios”, disse.
Com a construção do “berço de costeagem e do cais” já concluídos, adiantou, as condições de operacionalidade e de abrigo de todas as embarcações já estão garantidas.
Visita de constatação
A governadora de Cabinda, Mara Quiosa, considerou as obras de construção do Quebra-Mar e do cais acostável como parte de um projecto estruturante, enquadrado na estratégia do Executivo angolano, para a criação de maior acessibilidade de mercadorias, equipamentos e outros bens e serviços, “devido à descontinuidade geográfica da província”.
“Esta obra vem seguramente dar resposta aos constrangimentos que a província vive no domínio da mobilidade marítima” disse a governadora, para quem, com a conclusão dos trabalhos, vão estar garantidas as condições de atracagem de navios de grande porte ao nível de Cabinda.
Mara Quiosa visitou as obras para aferir a evolução dos trabalhos. No acto, reconheceu o empenho da classe empresarial de Cabinda, que apesar dos constrangimentos na transportação de mercadorias, devido à inoperância do actual Porto, deu continuidade aos seus projectos.
As dificuldades que os operadores económicos da província vivem, destacou, sobretudo para colocar os produtos na província, “fez com que o Executivo investisse no projecto de construção do Quebra-Mar e do cais acostável, assim como do Terminal Marítimo de Passageiros”. “É uma forma de facilitar, cada vez mais, a mobilidade de pessoas e as trocas comerciais de e para a província”, notou a governadora de Cabinda.
Satisfação
O presidente do Conselho de Administração do Porto de Cabinda, José Kuvingua, manifestou-se satisfeito com a evolução das obras de construção do Quebra-Mar e do cais acostável, dois empreendimentos que “vão melhorar o transporte de mercadorias”.
Outros projectos
A governadora visitou ainda as obras de reabilitação do Instituto Médio Politécnico de Cabinda, que face à degradação acentuada das infra-estruturas, forçou a transferência de mais de dois mil alunos, para outros estabelecimentos de ensino, públicos e privados.
Mara Quiosa aproveitou a ocasião para ver, também, o actual estado das obras de construção da estrada “Amaro Tati”, com uma extensão de 1.500 metros de comprimento.
Fonte: Jornal de Angola
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