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Crimes informáticos registados no país

Pelo menos dois mil crimes informáticos foram registados em todo o país, no período de Janeiro a Novembro do ano em curso, com maior incidência nas províncias de Cabinda, Luanda, Huíla, Benguela e Bié.

A informação foi  prestada hoje, terça-feira,  à Imprensa, pelo director Nacional de Combate aos Crimes Informáticos do SIC, Edgar Cuico,  durante o lançamento do projecto da empresa Interbancária de Serviços (EMIS), denominado  “Cidadão Digital”.

Edgar Cuico apontou como crimes mais frequentes os de burla informática e nas comunicações, acesso ilegítimo ao sistema de informação, seguidos dos de difamação, injúria e calúnia, todos praticadas com o recurso às TICS.

Nesta senda, o director aconselhou os cidadãos a se prevenirem, principalmente  em épocas festivas, onde a promoções tornam-se um dos recurso dos malfeitores para o cidadão, menos atento que é atraído pelo preços e ofertas de produtos praticados.

O mesmo salientou que têm realizado um conjunto de actos processuais com vista a determinar e responsabilizar os seus autores com base na recolha de provas e detenções.

Por sua vez,  o administrador executivo da Empresa Interbancária de Serviços (EMIS), Pedro Caniço, fez saber que de Janeiro a Dezembro de 2022 foram registados quatro mil e  quinhentos e 87 fraudes,  comparativamente as duas mil duzentos e Noventa e quatro do ano passado.

As relevância foram para os roubos e furtos por descuidos dos cartões por pessoas próximas e burlas aos multicaixas Express com uma estatística de cento e Setenta casos  menos quatrocentos e vinte quatro de 2021.

O lançamento do projecto  “Cidadão Digital” é uma promoção da empresa interbancária de serviços (IMIS)  e visa  melhorar o uso das plataformas digitais, face o registo de fraudes no país, assim como promover a utilização segura dos canas digitais e a segurança financeira, dando a conhecer as melhores práticas de utilização e formas de evitar ameaças financeiras  confrotadas pelos cidadão nas plataformas.

Para tal, contam com formadores para o trabalho de formação e sensibilização gratuita nas escolas de base, universidades, além de outros sectores públicos e privados da sociedade com panfletos e um filme ilustrativo.

Fonte; Angop.ao

Ver mais em: https://www.angop.ao/noticias/sociedade/dois-mil-crimes-informaticos-registados-no-pais/

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