Docentes universitários descartam à greve

Professores das unidades organicas da Universidade Rainha Nginga a Mbande (URNM), em Malanje, descartaram hoje, sexta-feira, a possibilidade de adesão à greve prevista para segunda-feira (24), anunciada pelo Sindicato dos Professores do Ensino Superior (SINPES).

Em entrevista à imprensa, alguns docentes foram unanimes em afirmar que apesar de haver algumas insuficiências nas condições de trabalho e baixo salário, apresentados como pretestos da greve, ainda é prematuro partir por essa via, sob pena de comprometer o ano académico e afectar o rendimento dos estudantes.

O professor de línguas estrangeiras do Instituto Superior Politécnico da Universidade Rainha Nginga a Mbande, Tito Vinteira Japão disse que a instituição dispõe de condições razoáveis de trabalho, pelo que urge apenas melhorar os meios tecnológicos e as infra-estruturas para se proporcionar um ensino de qualidade, sem no entanto primar pela greve.

Precisou que nesta altura o Sindicato dos Professores está a trabalhar no caderno reivindicativo para a melhoria das condições de trabalho e salariais, mas há que ser moderado, negociando com as estruturas afins, no sentido de se evitar a greve.

Enquanto isso, Ridoc Gonga, professor de engenharia industrial no Instituto de Tecnologia Agro-alimentar (ITA) afecta à URNM, realçou que um dos pressupostos para se travar a greve é o cumprimento das promessas do Executivo para com as Universidades do país, mas sendo que o ano académico arrancou apenas este mês, não se deve partir logo para a paralisação das aulas.

“Não vou aderir à greve porque primeiro deve-se comparar as condições de trabalho e salariais do ano passado com as deste ano, sendo que as resoluções das negociações entre o Sindicato e o Ministério do Ensino Superior não são ainda conhecidas”, frisou.

Entretanto, o professor e coordenador do curso de psicologia clínica do Instituto Superior Politécnico da URNM, Silvestre da Silva, reiterou que as condições laborais são aceitáveis, embora ainda necessita-se melhorar alguns aspectos ligados as tecnologias de informação e comunicação, daí que descarta a necessidade de greve.

A greve deve-se a reivindicação do aumento salarial, falta de seguro de saúde, falta de programas para formação contínua quer dos docentes como do pessoal não docente, entre outras, que vêm sendo reclamados desde o ano académico passado.

Fonte: Angop.ao

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