Um grupo de 23 estudantes angolanos vai frequentar o Ensino Superior em diversas universidades de Portugal, com maior realce aos cursos de Medicina e Engenharia, informou, quarta-feira, em Luanda, o director-geral do Instituto Nacional de Gestão de Bolsas de Estudo (INAGBE).
Milton Chivela disse, durante uma cerimónia especial realizada na Embaixada de Portugal, que o INAGBE tem a responsabilidade social de garantir todo o apoio aos estudantes. “É o resultado de uma cooperação entre Angola e Portugal, numa bolsa dupla, onde as duas partes, a angolana e a portuguesa, apoiam os estudantes”, disse.
O Estado, avançou, espera que no final da formação os estudantes possam regressar ao país e incorporar o conhecimento adquirido no desenvolvimento do país. Entre os estudantes seleccionados, acrescentou, a preferência nas áreas de formação foi para aquelas consideradas como prioritárias, que são as Engenharias e as Ciências da Saúde, maioritariamente.
Benefícios
O director-geral do INAGBE referiu que os estudantes mais destacados vão beneficiar de um programa especial anual, assente no envio de 300 licenciados e mestres para as melhores universidades do mundo.
O referido programa, disse, teve início em 2019, como uma aposta do Executivo para os jovens que pretendem fazer formação a nível de mestrado, especialidade médica ou até doutoramento. “O programa vai beneficiar os estudantes que preencherem requisitos, em termos de idade e média, uma vez que é necessário no mínimo 16 valores, ao nível de licenciatura, para poder frequentar o mestrado, no âmbito deste programa de mérito”.
Apoio financeiro
O embaixador de Portugal, Francisco Duarte, avançou que continuam a trabalhar, em parceria com as autoridades angolanas, para que os estudantes tenham uma formação condigna e voltem ao país para ajudar no desenvolvimento de Angola.
Quanto aos cursos, o embaixador referiu que são vários, com maior aposta para a área científica e tecnológica. “Há áreas de carência em Angola, que precisam de ser reforçadas”, disse, além de acrescentar que as condições estão criadas para que a formação seja um sucesso. “Estamos a trabalhar para o êxito da acção formativa. Uma das apostas tem sido a agilização dos vistos, de forma a encurtar o período de espera dos estudantes”.
Satisfação
O estudante Antonino Oséias, de 19 anos, natural do Lubango e residente no município da Humpata, beneficiou de uma bolsa para o Ensino Superior, no curso de Medicina, da Universidade de Lisboa.
Com média 16, obtida no ensino médio, o jovem conta que tentou candidatar-se três vezes para obter uma bolsa de outros países. A oportunidade, contou, surgiu agora para ir a Portugal.
Antonino Oséias avançou que pretende especializar-se em neurocirurgia ou cardiologia. “Temos poucos especialistas nesta área em Angola, por isso vou estudar para poder apoiar e contribuir para o desenvolvimento do país”, disse.
Luís Paulino, de 22 anos, residente no município de Cacuaco, em Luanda, também ganhou uma bolsa para fazer a licenciatura e pretende fazer Engenharia e Gestão Industrial.
O jovem contou que sempre quis fazer este curso. Com 15 valores, na média do Ensino Médio, é um dos candidatos aptos a frequentar a Universidade de Aveiro.
Fonte: JA
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