Pelo menos dez mil estudantes conseguiram bolsas de estudo no ano académico 2022/2023, nas modalidades de custo zero e comparticipada, com o apoio do Conselho Nacional da Juventude (CNJ).
A informação foi avançada, sexta-feira, em Luanda, pelo presidente do CNJ, Isaías Kalunga, na apresentação dos projectos e programas executados em 2022.
Acrescentou que que o CNJ controla, desde 2017, um total de 42.500 bolseiros.
Em termos de atribuição de casas aos jovens, Isaías Kalunga deu a conhecer que o CNJ fez a entrega de cinco apartamentos no Bengo, seis no Namibe, 80 no Huambo, 250 na Huíla, 300 em Benguela e 1.120 em Luanda.
Deu a conhecer que o CNJ, no âmbito da parceria com instituições públicas e privadas, fez com que 15 mil jovens fossem integrados, neste ano, no mercado de trabalho, na sua maioria no sector do agro-negócio.
Segundo Isaías Kalunga, durante o corrente ano, o CNJ recebeu cerca de mil milhões e 800 milhões de Kwanzas, no âmbito do Programa Nacional de Apoio à Produção Nacional (PROJAPRON) e do Fundo de Apoio ao Desenvolvimento Agrícola (FADA), que permitiram atribuir 100 créditos no valor de 350 milhões de kwanzas, com grande realce para a província do Namibe, que conta com maiores beneficiários.
Sublinhou que a organização vai continuar a trabalhar no sentido de satisfazer as necessidades dos jovens.
A par do trabalho desenvolvido pelo CJN, com várias organizações juvenis na facilitação para a aquisição de habitação, o presidente do CNJ realçou que se perspectiva, para 2023, dar maior atenção aos jovens jornalistas e dos órgãos de defesa e segurança, a nível dos fogos habitacionais públicos e privados.
Isaías Kalunga garantiu que, nos próximos anos, o CNJ vai prestar maior atenção aos fazedores de opinião, sobretudo aqueles que não têm casa própria.
“Estamos convictos de que o próximo ano vai trazer coisas positivas para todos. No mês do jornalista vamos, igualmente, destacar os nossos irmãos de defesa e segurança. No inventário a ser apresentado ao Executivo, estima-se a subida da fasquia atribuída na primeira fase, pelo elevado número de jovens necessitados”, explicou.
O acto contou com a participação de várias associações juvenis e momentos culturais, com a apresentação de diferentes artistas.
Por outro lado, o presidente do Conselho Nacional da Juventude felicitou a experiência piloto que está a ser feita no município de Cacuaco, que permite que pessoas com deficiência deixem de pagar as corridas de táxi.
“As pessoas com mobilidade física reduzida carecem de atenção especial por parte da sociedade”, disse, acrescentando que a experiência de Cacuaco poderá ser extensiva a outras localidades do país.
Fonte: Jornal de angola
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